REPRESENTAÇÕES SOBRE O PROCESSO DE ENSINO ... - PUC-SP
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a questão de pesquisa, além de fornecer ricas informações sobre um aprendiz<br />
individual.<br />
Devo esclarecer ainda que, por querer estudar o caso em sua profundidade e<br />
em seu dinamismo próprio, a fim de amparar minhas ações pedagógicas, este<br />
estudo de caso toma para si a característica longitudinal.<br />
Hall (1995), por sua vez, defende que um aspecto fundamental do estudo de<br />
uma outra língua, dentro da perspectiva sócio-histórica, envolve os aprendizes em<br />
estudos longitudinais. O autor prossegue, afirmando que especial atenção deve ser<br />
dada aos aspectos formais da interação, as identidades dos participantes envolvidos<br />
e as histórias que eles contam. Sendo assim, devido à riqueza de informações<br />
proporcionada por este tipo de estudo, este trabalho assume a característica<br />
longitudinal.<br />
Embora esta pesquisa não tenha como objetivo pesquisar a ação do<br />
professor, amparo-me na visão de Moita Lopes (1996) ao discorrer sobre pesquisaação.<br />
O autor afirma ser importante conhecer o ambiente em que se atua e defende<br />
a importância da visão de construção de conhecimento da sala de aula como um<br />
processo, o que confere ao professor, um caráter emancipatório, ou seja, este liberase<br />
“de rezar pela cartilha dos outros” (p. 184), pois pode desenvolver pesquisas e<br />
questões que lhe interessem mais propriamente.<br />
Neste caso, o que me interessa mais propriamente é levantar e analisar as<br />
representações de uma aluna particular sobre o processo de ensino-aprendizagem e<br />
sobre si mesma no processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa a fim de<br />
proporcionar a mim, professora-pesquisadora e aos professores que trabalham com<br />
aulas particulares, uma reflexão sobre as necessidades que podem (ou não) ser<br />
atendidas e de que maneira pode-se contribuir com os alunos.<br />
De acordo com Stake (1995) este caso pode ser caracterizado como estudo<br />
de caso intrínseco, ou seja, motivado pelo interesse do pesquisador em conhecer<br />
com mais profundidade um caso específico.<br />
Além do intrínseco, os estudos de caso podem ser instrumentais ou coletivos,<br />
sendo que o instrumental busca resolver um problema específico ou aprimorar uma<br />
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