CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama
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2.3.3.11. Interrupção da navegação fluvial.<br />
O impacto relacionado a conflitos com a navegação fluvial, e especificamente com o projeto<br />
da Hidrovia do Parnaíba, foi considerado como de baixa magnitude, visto que o projeto<br />
básico considera dentro do arranjo da barragem um módulo específico para implantação de<br />
uma eclusa. No entanto, é importante esclarecer que este equipamento não seria parte<br />
integrante das responsabilidades da eventual concessionária ganhadora do leilão da usina,<br />
e sim, de responsabilidade de outro empreendedor que notadamente é o governo Federal,<br />
através do DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.<br />
Com relação ao o uso do rio como via de circulação, na região do Empreendimento de<br />
Castelhano, foram encontrados 32 (trinta e dois) pontos de travessia junto ao rio Parnaíba.<br />
Verifica-se, pelos dados, que as formas de travessias são diversas, inclusive na sua<br />
categorização e podem ocorrer mediante o uso de embarcações (barcos ou balsas), a pé ou<br />
de automóvel. Segundo os dados levantados há quatro tipos de pontos de travessia nesta<br />
região: 1 (um) refere-se a pontilhão, por onde podem atravessar pessoas e automóveis; 20<br />
(vinte) referem-se aos pontos de travessia de barcos, que referem-se aos pontos de partida<br />
e rota dos barcos, os quais transportam apenas pessoas; 8 (oito) referem-se a barco e<br />
balsa que transportam pessoas e automóveis; por fim, 3 (três) correspondem às balsas, que<br />
diferem-se dos barcos por transportarem pessoas e automóveis.<br />
Segundo os dados levantados há três tipos de pontos de travessia nesta região:<br />
• Pontilhão – por onde podem atravessar pessoas e automóveis;<br />
• Barcos – No percurso entre Parnarama e Amarante foram inventariadas vinte (20)<br />
travessia de barcos, este tipo de travessia é muito comum na região estudada, as<br />
pessoas utilizam os barcos para atravessar o rio de uma margem à outra, este fato se<br />
explica por a região apresentar falta de pontes ao longo do rio, há também outra<br />
relação com os barcos pessoais artesanais existentes na região que é utilizada para<br />
locomoção de pequenos percursos.<br />
Balsas – Diferem-se dos barcos por transportarem pessoas e automóveis e estão<br />
localizados em locais mais adensados ou com muita demanda de travessia de caminhões.<br />
Na região existe uma empresa, Pedro Iran Pereira Espírito Santos Ltda. (PIPES), que<br />
domina a oferta deste serviço. As balsas são utilizadas como pontes, ligando uma margem a<br />
outra, ou seja, ligando o Piauí ao Maranhão. No trecho do Rio Parnaíba no qual existe a<br />
influência da AHE Castelhano foram inventariadas 11 (onze) balsas.<br />
Esse impacto é mitigável, requer planejamento e se bem recomposto reorganiza os fluxo de<br />
pessoas e garante a acessibilidade às pessoas, núcleos e atividades.<br />
2.3.3.12. Alteração no modo de vida das populações ribeirinhas<br />
As cidades que compõem a AID do Empreendimento, como de regra todas aquelas situadas<br />
as margens do Parnaíba e seus afluentes, mantêm de algum modo, uma estreita relação<br />
com o rio. Muitas delas, inclusive, tiveram sua origem ligada ao uso de suas águas e,<br />
sobretudo, à ocupação de suas margens como eixo da interiorização da ocupação desta<br />
parte do território brasileiro. Ao longo da história, o uso do rio Parnaíba seguiu as tendências<br />
econômicas e os modelos de desenvolvimento das diferentes épocas, sempre se afirmando<br />
como uma via de circulação e como um ambiente natural de singular contribuição para<br />
garantia da permanência e sobrevivência na região mais árida do território brasileiro.<br />
Projeto Parnaíba<br />
Volume IV - Planos, Programas e<br />
AHE <strong>CASTELHANO</strong> <strong>EIA</strong> – Estudos de Impacto Ambiental<br />
Projetos Ambientais<br />
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