CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama
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eventualmente se fixem na região. No final de 2008, o CNE (Conselho Nacional de<br />
Educação), que é um órgão consultivo independente do governo, discutiu com o MEC um<br />
documento que sugere que o número ideal de Alunos por Docente não deve ultrapassar de<br />
300, bem acima do observado na região em questão.<br />
Com relação aos equipamentos da saúde, no entanto, os indicadores precisam ser<br />
melhorados.<br />
Tabela 2.3-8 Indicadores de Leito/1.000 habitantes / AHE Castelhano.<br />
AHE <strong>CASTELHANO</strong> HAB LEITO<br />
Leito/1.000<br />
hab<br />
Mínimo de<br />
leitos<br />
Recomendado<br />
Nº adicional<br />
de leitos<br />
Parnarama - MA 34 912 50 1,4 87 37<br />
Palmeirais - PI 13 721 23 1,7 34 11<br />
São Francisco do Maranhão - MA(2) 12 854 20 1,6 32 12<br />
Amarante - PI 17 316 59 3,4 43 0<br />
Total de Habitantes na região 78 803 152 1,9 197 45<br />
TERESINA (1) 779 939 3152 4,0<br />
Fonte: IBGE Contagem Populacional 2007<br />
(1) http://www.servidorpublico.net/noticias/2007/07/21/saude-libera-mais-recursos-para-fortalecer-a-rede-sus-no-piaui<br />
(2) Fonte: IBGE. (1) Censo, 2000 / (2) Cidades@, 2002.<br />
O Ministério da Saúde, em sua Portaria nº 1.101/GM de 12/06/2002, indica a necessidade<br />
de se ter uma razão de leitos por grupos de 1.000 habitantes variando entre 2,5 a 3,0. Na<br />
região, o único município que está acima do número mínimo de leitos recomendado é<br />
Amarante com 3,4 leitos/1.000 habitantes, onde estará o alojamento; todos os demais estão<br />
bem aquém do mínimo recomendado pelo Ministério da Saúde.<br />
O aumento de colaboradores, mesmo que em caráter temporário, sem suas famílias, levaria<br />
a uma precarização ainda maior no atendimento à saúde nos municípios da AID e AII.<br />
Em Palmeirais, onde será montado o alojamento, a situação ainda ficaria pior se levarmos<br />
em conta a criação de empregos indiretos. Estudos indicam que em obras deste tipo, a<br />
relação de empregos novos indiretos é da ordem de 3 para 1. Admitindo-se que esses<br />
trabalhadores têm pelo menos 15 anos, projetaríamos mais 981 novos trabalhadores no<br />
local, no pior dos casos, isto é, quando os próprios habitantes desempregados da região<br />
não são absorvidos diretamente pelo dinâmica da obra. No pico da obra, 752 trabalhadores<br />
diretos poderão estar em Palmeirais. Adicionando-se a esse número um total estimado de<br />
654 familiares (cônjuges e filhos) e 981 trabalhadores indiretos, a taxa de 1,7 Leitos/1.000<br />
habitantes cairia 1,4 leitos/1.000 habitantes.<br />
O ideal seria melhorar a oferta de leitos/1.000 habitantes em mais 45 unidades pelos<br />
municípios, sobretudo em Parnarama, onde se registraa pior cobertura. O problema da falta<br />
de leitos pode ser minimizado quando se considera a utilização da infraestrutura de<br />
Amarante, distante apenas 47 km de Parnarama e cujo número de leitos suportaria um<br />
Projeto Parnaíba<br />
Volume IV - Planos, Programas e<br />
AHE <strong>CASTELHANO</strong> <strong>EIA</strong> – Estudos de Impacto Ambiental<br />
Projetos Ambientais<br />
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