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CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama

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Quadro 1.3-1 AID <strong>CASTELHANO</strong> – QUALIDADE AMBIENTAL<br />

ATRIBUTOS<br />

Meios Físico e Biótico Meio Socioeconômico<br />

Feição 2: na porção meridional,<br />

predomínio de vales pedimentados; na<br />

porção norte, formas de dissecação<br />

superficial, resultante do entalhamento<br />

por drenagem incipiente e superfícies<br />

elaboradas em rochas sedimentares.<br />

Feição 3: predomínio de vales<br />

pedimentados bem conservados; a<br />

noroeste, superfícies elaboradas em<br />

rochas sedimentares; a sul, presença<br />

de formas dissecadas, em interflúvios<br />

tabulares e de relevo dissecado em<br />

ravinas.<br />

Solos<br />

Feição 1: predomínio de Neossolos<br />

Flúvico; no trecho intermediário<br />

(Palmeirais), presença de Latossolo<br />

Amarelo e, na margem esquerda, de<br />

Argissolo Vermelho-Amarelo.<br />

Feição 2: predomínio de Latossolo<br />

Amarelo nas áreas mais elevadas; a<br />

norte, Argissolos Vermelho-Amarelos<br />

nos vales rebaixados; na porção sul,<br />

Neossolos Litólicos e, localmente,<br />

Argissolos.<br />

Feição 3: Mosaico de Latossolos<br />

Amarelos; a norte, expressiva<br />

presença de Argissolos Vermelho-<br />

Amarelos; a sul, mosaico de<br />

Latossolos, Neossolos Litólicos e<br />

Quartzarenicos e Chernossolo Háplico.<br />

Drenagem Natural / Hidrologia<br />

Área de drenagem contribuinte ao<br />

AHE Castelhano de 237.477 km²,<br />

destacando-se a bacia contribuinte<br />

Canindé/ Piauí, vazão média afluente<br />

ao AHE de 557 m³/s.<br />

Qualidade da Água:<br />

A qualidade da água pode ser<br />

considerada satisfatória, com<br />

poluentes orgânicos associados às<br />

baixas vazões no período de estiagem.<br />

Comunidades Aquáticas:<br />

Ictiofauna inventariada na bacia com<br />

predomínio de peixes de pequeno<br />

porte. Comunidades aquáticas<br />

(fitoplâncton, zooplâncton, zoobentos)<br />

com riqueza identificada relativamente<br />

alta; ocorrência de alguns organismos<br />

evasão escolar, repetência.<br />

Deficiências das infra-estruturas<br />

básicas: abastecimento de água,<br />

tratamento e esgotamento sanitário,<br />

coleta e destino de resíduos sólidos,<br />

fornecimento de energia,<br />

principalmente na zona rural.<br />

Dinâmica econômica<br />

PIBs municipais extremamente baixos,<br />

principalmente os de São Francisco do<br />

Maranhão e Palmeirais, com tendência<br />

recente de recuperação do nível de<br />

renda.<br />

PIB per capita evoluindo positivamente.<br />

Economia baseada nos serviços,<br />

seguida pela agropecuária e<br />

administração pública.<br />

Patrimônio Paisagístico e Cultural<br />

Presença de praias e balneários,<br />

principalmente próximos aos núcleos<br />

urbanos.<br />

Patrimônio histórico edificado relevante<br />

em Amarante e Palmeirais;<br />

manifestações populares tradicionais.<br />

Potencial arqueológico.<br />

Projeto Parnaíba AHE Castelhano <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume IV – Análise Integrada, Impactos, Prognósticos e Planos Ambientais 1-21<br />

POTENCIALIDADES FRAGILIDADES (Restrições ao Uso)<br />

QUALIDADE AMBIENTAL ATUAL E<br />

TENDÊNCIAS EVOLUTIVAS<br />

Rural, predomina hoje o uso<br />

agropecuário descontínuo e com<br />

manejos de baixa tecnologia, apenas<br />

mais capitalizados em situações<br />

localizadas, não sendo previsível a<br />

expansão significativa destas<br />

atividades.<br />

Há algumas extrações de areia e<br />

cascalho nas planícies fluviais, não<br />

sendo previstas alterações<br />

significativas destas atividades na<br />

região.<br />

No que se refere à Dinâmica<br />

Populacional, continuará havendo<br />

perda da população rural, com aumento<br />

da população urbana.<br />

A Qualidade de Vida da população<br />

urbana e rural é, de modo geral,<br />

insatisfatória.<br />

Apesar dos investimentos e programas<br />

previstos na região, os municípios que<br />

integram a AID, deverão contar ainda<br />

com recursos advindos do FPM e<br />

FUNDEF.<br />

SITUAÇÃO ESPERADA FRENTE A<br />

IMPLANTAÇÃO DO EMPREENDIMENTO<br />

“tampão” de sedimentos, contribuindo para a<br />

maior vida útil do novo empreendimento.<br />

Embora o reservatório tenha capacidade de<br />

retenção da carga sólida afluente, estimada<br />

em 65%, poderá ocorrer mudança da<br />

morfologia do curso d’água nas áreas das<br />

linhas de remanso e nos trechos da calha de<br />

escoamento a jusante do reservatório.<br />

- Haverá alterações nas comunidades de<br />

peixes e, conseqüentemente, no potencial<br />

pesqueiro, pela interrupção das rotas<br />

migratórias. Espécies migradoras serão<br />

afetadas, com redução de seus estoques.<br />

- Haverá redução na Disponibilidade Hídrica a<br />

jusante, tanto em decorrência dos usos<br />

consuntivos da água, como da evaporação<br />

devida ao espelho d’água do reservatório,<br />

interferindo na cidade de Parnarama.<br />

- A supressão de áreas alagáveis e lagoas<br />

marginais, de importância para a reprodução e<br />

desenvolvimento inicial da ictiofauna tem,<br />

neste empreendimento, significativa<br />

importância, pois estima-se que o reservatório<br />

de Castelhano deverá contribuir na perda de<br />

cerca de 30% destes ambientes do total a ser<br />

afetado pela implantação dos 5<br />

empreendimentos previstos na bacia do rio<br />

Parnaíba.<br />

- Quanto aos processos do Meio Físico,<br />

localmente, o encaixamento do rio Parnaíba e<br />

declividades acentuadas das encostas,<br />

poderão ocasionar margens abruptas e risco<br />

de pequenos escorregamentos. Nos terraços,<br />

o embate das ondas poderá provocar recuo da<br />

encosta, formando praias e pequenas falésias<br />

arenosas. Ainda, nas situações em que as<br />

Planícies Fluviais não forem totalmente<br />

inundadas, poderão ocorrer trechos do<br />

reservatório com lâminas d’água rasa e<br />

formação de alagadiços, com risco de<br />

expansão de vetores. O freático raso pode<br />

também impedir a utilização de áreas e<br />

acarretar problemas principalmente junto às<br />

áreas urbanas e localidades rurais (fossas e<br />

poços, cemitérios, instalações industriais).<br />

- Quanto à vegetação, haverá interferência em<br />

formações florestais, em sua maior parte<br />

alteradas, mas com características<br />

específicas, associadas às margens do rio<br />

Parnaíba e seus principais afluentes e nos<br />

campos úmidos relacionados às planícies

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