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CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama

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o número de famílias nos assentamentos é, quase sempre, maior que o número de famílias<br />

cadastradas.<br />

e) Uso e Ocupação do Solo Rural<br />

As atividades agrícolas são preponderantes, com predomínio da agricultura familiar,<br />

responsável pelo sustento da maior parcela da população rural. A agricultura tradicional<br />

comercial, que se desenvolve nos municípios com melhores condições de transporte de<br />

mercadorias, é representada pela produção extrativa de castanha de caju, a<br />

ovinocaprinocultura, apicultura e fruticultura.<br />

A variável chuva constitui o principal fator limitante natural para o aproveitamento agrícola<br />

das terras na área, visto a irregularidade do regime de precipitação e a ocorrência de<br />

valores extremos.<br />

O uso do solo na região rural restringe-se à cultura de milho, feijão, arroz, feijão e mandioca.<br />

A cana de açúcar apresenta-se incipiente e a soja desponta em São Francisco do<br />

Maranhão, tendo em 2002 apresentado crescimento de sua área plantada. Contudo, o<br />

ambiente ainda é caracterizado pela pecuária extensiva e o cultivo de arroz. A pecuária<br />

mantém-se ainda como atividade em regime extensivo com pastagens naturais, na qual<br />

predomina o gado resistente, porém pouco produtivo.<br />

Uma característica marcante da região é a ocupação urbana e rural que ocorre às margens<br />

dos rios, em função dos usos associados: navegabilidade, pesca, situações específicas dos<br />

terrenos.<br />

A maior parte das terras da região não é produtiva. A ocupação corresponde a: vegetação<br />

natural (27%), pastagem nativa (16%), pastagem plantada (14,5%), lavoura temporária em<br />

pousio (16%). Em Amarante, município com menor área e população rural, quase 30% da<br />

área é composta por terras produtivas não utilizadas. Por outro lado, Parnarama, município<br />

em que a agropecuária apresenta maior peso na economia, a vegetação nativa vem sendo<br />

substituída por pastagens plantadas, que já ocupam cerca de 25%. Em São Francisco do<br />

Maranhão, predominam as pastagens nativas, vegetação e áreas produtivas não utilizadas.<br />

A malha fundiária da região é caracterizada pelo predomínio de médias e grandes<br />

propriedades, utilizadas pelos proprietários. Menos de 10% está nas mãos de arrendatários,<br />

parceiros e outras formas de ocupação.<br />

Em Amarante - município mais urbanizado - as propriedades são de dimensões menores,<br />

observando-se uma concentração de pequenas e médias propriedades, com até 500 ha.<br />

Não há a prática do arrendamento e da parceria, ao menos em escala expressiva.<br />

Considerando-se a alta percentagem da população no meio rural (exceto por Amarante, a<br />

população rural responde por mais de 2/3 do total) e que o número de empregados na<br />

agricultura e pecuária é muito baixo, infere-se que o padrão da pecuária extensiva é a tônica<br />

e que a sazonalidade da mão-de-obra para o cultivo do arroz e a exploração de babaçu é o<br />

que predomina na região.<br />

f) Aspectos Econômicos e de Produção<br />

O PIB – Produto Interno Bruto dos Municípios da Área de Influência Direta do<br />

Aproveitamento de Castelhano é bastante baixo, especialmente nos municípios de São<br />

Projeto Parnaíba<br />

Volume IV – Análise Integrada,<br />

AHE Castelhano <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Impactos, Prognósticos e Planos<br />

Ambientais<br />

1-14

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