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CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama

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O aumento do trânsito de veículos, pessoas e animais domésticos nas áreas, provocará<br />

afugentamento da fauna, interferindo no fluxo de pólen e sementes e, conseqüentemente,<br />

reduzindo as taxas de fertilização, dispersão e germinação. Essa interferência negativa<br />

sobre os processos reprodutivos poderá levar à perda da diversidade e capacidade de<br />

regeneração dos fragmentos.<br />

Trata-se de um impacto negativo, de ocorrência indireta, temporário nas atividades de<br />

implantação de infra-estrutura e, permanente nas atividades de remanejamento de<br />

população e manutenção do sistema, sendo um impacto intensificado pelo empreendimento.<br />

De acordo com as condições apresentadas pela cobertura vegetal existente nas Áreas de<br />

Interferência, sua magnitude é moderada e sua relevância é considerada média.<br />

Para minimizar o impacto devem-se orientar todas as pessoas envolvidas com o<br />

empreendimento sobre as atividades potencialmente causadoras de danos à vegetação, em<br />

todas as fases do mesmo. Estas informações poderão ser passadas por meio de palestras<br />

ou folhetos orientando para uma maneira adequada de conduta, inserindo-se nos<br />

Programas de Comunicação Social e de Educação Ambiental. A população do entorno<br />

também pode receber orientações, com placas informativas e campanhas de Educação<br />

Ambiental. O cercamento de alguns fragmentos ou trechos dos mesmos, especialmente<br />

aqueles mais próximos ao canteiro de obras, alojamento, ou sujeitos as outras situações de<br />

maior exposição, também é uma ação que minimiza esse impacto, restringindo o aumento<br />

do trânsito no interior dos remanescentes.<br />

2.3.2.10. Restrição à migração de espécies ictíicas<br />

O início das obras não deverá afetar o deslocamento da ictiofauna no eixo da barragem<br />

porque as obras principais não se situam diretamente na calha do rio. Todavia, após o<br />

primeiro ano de construção, o rio será desviado para as obras civis e passará pelas adufas<br />

do vertedouro. Durante a estação chuvosa a velocidade no interior da galeria deverá ser alta<br />

o suficiente para impedir a migração trófica ou reprodutiva de espécies ou espécimes de<br />

menor tamanho.<br />

O impacto descrito é negativo, direto, de abrangência local, pois a galeria de desvio será<br />

obstáculo somente nos trimestres mais chuvosos, por isso é cíclico. Sua magnitude é baixa,<br />

assim como sua importância no contexto da obra.<br />

2.3.2.11. Aprisionamento de espécies de ictiofauna no sítio da obra<br />

Para a construção da barragem de terra sobre a calha do rio será necessário desviar o rio<br />

para as galerias de desvio. Durante a implantação das ensecadeiras é comum o<br />

aprisionamento de grande número de peixes na área isolada. A drenagem do local expõe os<br />

espécimes ao risco de morte por asfixia, e é necessário que sejam devolvidos ao leito do rio.<br />

Esse impacto é negativo, direto, de abrangência local, porém reversível, temporário e de<br />

pequena magnitude. A reversibilidade depende de ações de prevenção para afugentar os<br />

peixes antes da oclusão do local. Ao mesmo tempo, a retirada dos peixes aprisionados é<br />

uma oportunidade para a confecção de coleções científicas de referência para a bacia, e<br />

também para o maior conhecimento da ictiofauna do rio Parnaíba.<br />

Projeto Parnaíba<br />

Volume IV - Planos, Programas e<br />

AHE <strong>CASTELHANO</strong> <strong>EIA</strong> – Estudos de Impacto Ambiental<br />

Projetos Ambientais<br />

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