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CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama

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(Compsothraupis loricata), o cardeal-do-nordeste (Paroaria dominicana) e o turu-turu<br />

(Neocrex erythrops), foram registradas principalmente no entorno das áreas úmidas com a<br />

presença de carnaúbas.<br />

Dentre as raras espécies de ocorrência predominante em ambientes de Cerrado, destacamse<br />

o papagaio-verdadeiro (Amazona aestiva), a graúna (Gnorimopsar chopi), a guaracavade-topete-uniforme<br />

(Elaenia cristata) e o rapazinho-dos-velhos (Nystalus maculatus).<br />

Com relação à fauna de mamíferos de médio e grande porte, foram obtidos 387 registros de<br />

72 espécies de mamíferos, das quais 49 são terrestres não-voadoras e 23 são quirópteros,<br />

o que representaria 613% do total de espécies do Parnaíba como um todo. Das espécies<br />

não voadoras seis (8.3%) são consideradas ameaçadas de extinção pela listagem da fauna<br />

ameaçada no Brasil (MMA, 2003) e no Maranhão (Oliveira 1997). Não levando em<br />

consideração algumas espécies de roedores exclusivamente arbóreos do dossel e os<br />

morcegos, a listagem preliminar estaria completa, especialmente para as espécies de porte<br />

superior a 1kg. É neste AHE que se encontra a maior influência amazônica em toda a área<br />

do Paranaíba inventariada, inclusive com a presença de espécies tidas como<br />

exclusivamente amazônica (e.g., Makalata obscura).<br />

Do total de espécies, na área de influência indireta (AII) foram identificadas 58 espécies de<br />

mamíferos (80.6% das espécies encontradas em todo o AHE Castelhano e 49.2% do total<br />

de espécies identificadas para toda a área do rio Parnaíba entre Tasso Fragoso e<br />

Parnarama). Já na área de influência direta (AID) foram identificadas 60 espécies de<br />

mamíferos (83.3% das espécies encontradas em todo o AHE Castelhano e 50.8% do total<br />

de espécies identificadas para toda a área do Rio Parnaíba entre Tasso Fragoso e<br />

Parnarama). Foram consideradas ameaçadas de extinção (nacional ou regionalmente) ou<br />

de especial interesse, oito espécies na AII e cinco na AID.<br />

Dos pequenos mamíferos na AII, as mais frequentemente encontradas foram os roedores<br />

Thrichomys inermis (10.3% do total geral de todos os registros de mamíferos na AII),<br />

Oligoryzomys sp. 1 (2.9%) e o marsupial Marmosa murina (4%). Das espécies de médiogrande<br />

porte os registros mais abundantes foram para a raposa Cerdocyon thous, paca<br />

(Agouti paca – 5.2% cada) seguido pelo tatu-peba (Euphractus sexcinctus) e veadocatingueiro<br />

(Mazama gouazoubira – 3.9% cada) e pela cutia (Dasyprocta prymnolopha –<br />

4%). Dentre as espécies de quirópteros a maior abundância de registros foi para Carollia<br />

perspicillata (7.5%) e para o morcego-vampiro Desmodus rotundus (2.3%). Já na AID, dos<br />

pequenos mamíferos, as espécies mais frequentemente encontradas foram os marsupiais<br />

Gracilinanus cf. agilis (11.7%) e Monodelphis domestica (8.7%), seguidos pelos roedores<br />

Thrichomys inermis (7.3%) e Euryoryzomys sp. (3.4% do total de registros). Dos mamíferos<br />

de médio e grande porte a maioria dos registros foram para a raposa (Cerdocyon thous –<br />

6.3%), seguidos pelo tatu-peba (Eupractus sexcinctus – 4.4%) e pela cutia (Dasyprocta<br />

prymnolopha) e raposa (Pesudalpex vetulus – 3.9% cada), enquanto das espécies de<br />

morcegos, a mais abundante foi Carollia perspicillata (4.4%).<br />

O teste de Kruskal-Wallis (one way ANOVA on ranks) não revelou nenhuma diferença<br />

significativa na diversidade (riqueza-abundância) entre as áreas de influência dos ambientes<br />

de savana (H = 0.619, P = 0.431) e de mata (H = 0.0225, P = 0.881). Comparando-se as<br />

áreas de influência direta e indireta, independente da formação vegetal tampouco se<br />

observou diferença entre as mesmas (H = 0.0697, P = 0.792), seguindo o padrão geral do<br />

Parnaíba como um todo.<br />

Projeto Parnaíba<br />

Volume IV – Análise Integrada,<br />

AHE Castelhano <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Impactos, Prognósticos e Planos<br />

Ambientais<br />

1-8

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