CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama
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Destaca-se o crescimento da população de Palmeirais, que foi de 12,9%, e o de São<br />
Francisco do Maranhão, com 10,4%.<br />
A distribuição populacional de certo modo é homogênea, ou seja, predominantemente rural,<br />
a exceção de Amarante (PI). Existe uma tendência de urbanização nesses municípios,<br />
porém a população total dos mesmos não sofre grande variação em números absolutos, o<br />
que sugere um movimento migratório dentro dos mesmos.<br />
O crescimento populacional é pouco significativo (considerando o conjunto da população)<br />
sendo a evolução da população urbana bastante expressiva. À exceção de Amarante, nos<br />
demais municípios essa população praticamente triplicou entre as décadas de 1980 e 2000.<br />
Quanto à ocupação, os municípios têm como característica marcante pouca expressividade<br />
em relação ao número total de habitantes, o que resulta numa baixa densidade demográfica,<br />
com uma ocupação rarefeita, descontínua e de predominância rural: Parnarama e<br />
Palmeirais possuem densidades muito próximas, pouco acima de 10 hab/km 2 , enquanto São<br />
Francisco do Maranhão com 5,17 hab/km 2 e Amarante com 13,27 hab/km 2 são os<br />
municípios com menor e maior densidade, respectivamente.<br />
Contrariando o padrão nacional, em que se observa maior presença de mulheres na<br />
população, nestes municípios observa-se maior presença masculina, ainda que a diferença<br />
entre os sexos tenha diminuído ano após anos, sendo a principal razão disso o diferencial<br />
de mortalidade observado entre as mulheres, o que tem determinado uma vida média mais<br />
elevada para as mesmas. Entretanto, é importante observar que apesar de todos os<br />
municípios apresentarem, de um modo geral, esse comportamento, em Amarante se nota<br />
um predomínio de população feminina.<br />
Quanto à faixa etária, a distribuição é bastante homogênea: baixa participação da população<br />
de crianças na faixa etária de 0 a 4 anos e de idosos acima de 65 anos, representando, em<br />
média, cerca de 10 a 7% do conjunto da população, respectivamente e alta taxa de<br />
participação da população economicamente ativa, na faixa de 15 a 45 anos,<br />
correspondendo em média, a cerca de 50% da população total. Esta faixa é a de maior<br />
demanda por postos de trabalho, o que resulta numa pressão cada vez maior e continua<br />
pela geração de emprego e renda nesses municípios.<br />
Em relação à média de anos de estudo dos responsáveis pelos domicílios, observa-se que o<br />
grau de escolarização entre os chefes de família masculinos apresenta uma condição<br />
melhor do que os do sexo feminino. Por outro lado, em praticamente todos os municípios da<br />
AID, o percentual de chefes de família do sexo masculino sem instrução ou com menos de 4<br />
anos de estudo – correspondente ao primeiro ciclo do ensino fundamental – é igual ou muito<br />
superior a 50%, enquanto que no caso das mulheres não chega a cerca de 20%. Os<br />
percentuais mais críticos no caso dos chefes de família do sexo masculino são observados<br />
nos municípios maranhenses de Parnarama e São Francisco do Maranhão.<br />
Parnarama e São Francisco do Maranhão apresentam os menores Índices Municipais de<br />
Desenvolvimento Humano (IDHM), tanto em 1991, como no último levantamento realizado<br />
(2000). Em 2000, observa-se uma melhoria desse índice em todos os municípios da AID,<br />
sendo mais expressiva a variação ocorrida em Parnarama, que cresceu 27,69%, passando<br />
de 0,437 em 1991 para 0,558 em 2000. O segundo melhor resultado nesse índice foi<br />
observado em São Francisco do Maranhão (19,87%). Amarante foi o que apresentou a<br />
menor variação, da ordem de 10%.<br />
Projeto Parnaíba<br />
Volume IV – Análise Integrada,<br />
AHE Castelhano <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />
Impactos, Prognósticos e Planos<br />
Ambientais<br />
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