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CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama

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Houve, na última década, uma melhoria geral dos indicadores que compõem esse índice,<br />

sobretudo dos indicadores de educação e de saúde. Entretanto, o único município de fato a<br />

se destacar quanto ao IDHM é Amarante (PI).<br />

Em relação aos indicadores de educação e, em particular, às Taxas de Freqüência à Escola<br />

e Alfabetização calculadas nos anos de 1991 e 2000, pode-se observar que praticamente<br />

todos os municípios apresentaram melhorias significativas, o que, em parte, pode ser<br />

explicado pela implementação e expansão de programas vinculados a estruturação de uma<br />

rede de proteção social, sobretudo em bolsões de pobreza, com destaque nessa última<br />

década para os Programas Governamentais como o Bolsa Escola, o PETI, o PSF, PACS,<br />

entre outros.<br />

Em relação ao indicador renda, cabe comentar que praticamente todos os municípios se<br />

equiparam, independente de estarem situados no estado do Maranhão ou do Piauí. Nessa<br />

região do país, mais do que em outras, a pobreza tende a se apresentar com um padrão<br />

praticamente homogenizador da população, salvo alguns poucos pontos ou territórios de<br />

exceção, e que se confundem, em grande medida, com os pólos de desenvolvimento<br />

regional. À exceção de Amarante, todos os demais municípios apresentavam, quando do<br />

levantamento desse indicador, menos da metade do salário mínimo vigente.<br />

c) Equipamentos Sociais e Infraestruturas Básicas<br />

Quanto ao atendimento por serviços básicos de educação e saúde, a bacia do rio Paraíba<br />

apresenta graves deficiências, sendo que melhores indicadores encontram-se no eixo<br />

Floriano-Teresina.<br />

Teresina, principal pólo urbano na bacia, tem no setor de saúde, a rede melhor estruturada<br />

no contexto do estado do Piauí. Mesmo assim, apresenta índices de atendimento muito<br />

inferiores aos recomendados pela Organização Mundial de Saúde – OMS.<br />

A região onde se insere o AHE Castelhano apresenta números menos críticos no contexto<br />

da bacia, quanto a índices de mortalidade infantil e carências nas condições de<br />

atendimento. Entretanto, permanecem fatores que contribuem na precariedade das<br />

condições de vida da população, associados à falta de recursos humanos e à precariedade<br />

dos equipamentos hospitalares, com graves deficiências de corpo médico e de apoio em<br />

relação às necessidades de atendimento à população.<br />

A incidência de doenças parasitárias e infecciosas é indicativo da carência de serviços<br />

básicos de saneamento nos núcleos urbanos.<br />

Segundo dados do IBGE (2002), o município que apresenta a situação mais crítica em<br />

relação ao número de estabelecimentos de saúde é o município de São Francisco do<br />

Maranhão (PI). Conta com quatro estabelecimentos públicos de saúde e dispõe de apenas<br />

20 leitos hospitalares disponíveis ao SUS (ou 1,56 leitos/mil habitantes, a menor posição),<br />

sendo fortemente dependente na prestação dos serviços de saúde dos demais municípios<br />

da região, especialmente das cidades pólos regionais.<br />

Sobre o quadro de mortalidade infantil desses municípios, os números analisados podem<br />

ser considerados alentadores, evidenciando uma tendência à queda do coeficiente de<br />

mortalidade infantil entre 2001 e 2002, o que pode indicar que as campanhas de vacinação<br />

e os cuidados com o pré-natal e a gestação de risco, e outros programas governamentais e<br />

Projeto Parnaíba<br />

Volume IV – Análise Integrada,<br />

AHE Castelhano <strong>EIA</strong> - Estudos de Impacto Ambiental<br />

Impactos, Prognósticos e Planos<br />

Ambientais<br />

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