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CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama

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4.5.3. Programa de Recomposição Vegetal e Manejo de Flora<br />

4.5.3.1. Justificativa<br />

Este programa é mais uma medida compensatória para a supressão da vegetação, visando<br />

recuperar e enriquecer trechos das Áreas de Preservação Permanente, além de conduzir a<br />

regeneração natural nos fragmentos de vegetação remanescentes. O programa está<br />

estruturado basicamente nas seguintes etapas: mapeamento e levantamento da vegetação<br />

em áreas remanescentes e áreas a serem revegetadas, obtenção de sementes, produção<br />

de mudas, plantio e manutenção de reflorestamento, e manejo dos fragmentos de<br />

vegetação remanescente do entorno.<br />

Primeiramente, será realizado um mapeamento e levantamento (florístico, fisionômico e<br />

fitossociológico) da vegetação nas áreas a serem a reflorestadas, bem como nos<br />

fragmentos remanescentes localizados no entorno da área onde a vegetação será<br />

suprimida. Em tais fragmentos remanescentes, quando conveniente, devem ser realizadas<br />

ações que conduzam à regeneração natural, tais como promover obstáculos à passagem do<br />

gado no interior das áreas, fiscalização para impedimento de atividades antrópicas que<br />

degradem a flora e/ou retardem a regeneração natural, além de medidas de conscientização<br />

da comunidade.<br />

Para a recomposição da vegetação, as sementes serão obtidas por meio de coletas de<br />

árvores matrizes da vegetação que será suprimida ou inundada. Assim, no período<br />

antecedente ao desmatamento, deverá ser coletado o maior número possível de propágulos<br />

(sementes, frutos, gêmulas, etc.) em todos os remanescentes diretamente afetados. No<br />

período de operação do empreendimento, as matrizes serão selecionadas nos fragmentos<br />

presentes nas áreas de intervenção. Essas ações preservam, em parte, a riqueza florística<br />

local e a variabilidade genética das populações vegetais.<br />

Posteriormente, o material coletado será processado no viveiro de mudas que será criado<br />

na região do reservatório, facilitando assim, o transporte das mudas para seus locais<br />

definitivos de plantio. A utilização de propágulos de matrizes da região e respectiva<br />

produção de mudas apresenta vantagens importantíssimas para o sucesso do Programa de<br />

Recomposição Vegetal, pois haverá mais espécies nativas disponíveis para o plantio<br />

ampliando assim, a riqueza de espécies e, conseqüentemente, a manutenção dos recursos<br />

alimentares para a fauna.<br />

Pode-se considerar ainda, conforme já mencionado no Programa Supressão da Vegetação,<br />

que a utilização de espécies das áreas de influência, reduzem os percentuais de mudas<br />

mortas haja visto que as plantas locais já estão adaptadas ao clima e solo da região,<br />

diminuindo a perda de mudas pós-plantio. Vale lembrar também que a coleta deverá<br />

considerar a sazonalidade do clima.<br />

Dentro da nova APP, as áreas de pastagens e de agricultura/cultura serão os principais<br />

focos de plantio. Os plantios deverão simular e, mais tarde, estimular o processo natural de<br />

sucessão secundária, por meio de projeto específico a ser elaborado na ocasião. Outras<br />

áreas da APP poderão ser enriquecidas com mudas características de cada fitofisionomia.<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>CASTELHANO</strong> <strong>EIA</strong> – Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume IV - Planos, Programas e<br />

Projetos Ambientais<br />

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