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CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama

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• Análise da estabilidade de encostas e dimensionamento de soluções típicas padrão ou<br />

específicas para controle de erosão e contenção; no caso de relocação de estradas de<br />

acesso e obras complementares nas travessias de braços do reservatório, as soluções<br />

indicadas deverão ser incorporadas nos respectivos projetos;<br />

• Estudo das medidas de proteção contra a erosão superficial laminar, erosão profunda e<br />

embate de ondas nas encostas do reservatório;<br />

• Acompanhamento das condições de estabilidade e erosão das margens e encostas<br />

marginais criadas pelo enchimento do reservatório, além da elevação do lençol freático e<br />

de suas variações durante o enchimento.<br />

A caracterização geológico-geotécnica da borda do reservatório nas áreas mais susceptíveis<br />

a desestabilização e erosão serão executadas através das seguintes atividades:<br />

• Foto-interpretação geológica;<br />

• Mapeamento geológico-geotécnico de campo e execução de sondagens a trado manual,<br />

poços de inspeção e sondagens a percussão, de modo a se obter a caracterização dos<br />

tipos de materiais, suas espessuras, amostragens, delimitação de afloramentos<br />

rochosos, depósitos de materiais transportados, indicação de escorregamentos, trincas,<br />

erosões, rupturas, movimentações de massa e outras feições;<br />

• Realização de ensaios de laboratório para determinação das características geotécnicas<br />

e dos parâmetros de resistência dos materiais representativos dos diferentes tipos de<br />

solo e rocha envolvidos, análises mineralógicas para identificação de minerais<br />

expansivos e ensaios de adensamento para medidas de colapsividade e expansividade;<br />

• Instalação de instrumentação complementar, incluindo a instalação de marcos<br />

topográficos, para controle das movimentações dos materiais sujeitos a instabilidade;<br />

• Determinação de áreas críticas e sua ordenação segundo uma escala de prioridades,<br />

com base na origem e natureza dos solos, parâmetros de deformabilidade,<br />

expansividade, resistência e declividade das encostas, com avaliação da extensão das<br />

encostas que ficarão emersas nas fases de enchimento e operação do reservatório.<br />

No caso de formação de voçorocas, erosões e ravinamentos deverão ser feitos reaterros,<br />

retaludamentos, proteções contra a ação de ondas, drenagens superficiais e reordenamento<br />

de saídas de águas pluviais e esgotos.<br />

Com freqüência quinzenal, a partir de dois meses antes do enchimento do reservatório,<br />

durante o processo de enchimento e nos dois primeiros meses após a sua conclusão e, a<br />

partir daí, com freqüência semestral, deverá ser procedida a leitura de todos os instrumentos<br />

instalados, bem como dos marcos topográficos e poços de monitoramento.<br />

Deverão ser efetuadas inspeções sobre as condições de estabilidade e erosão<br />

imediatamente antes do enchimento, no final da estação chuvosa, na conclusão do<br />

enchimento e a cada seis meses, pelo menos, durante a operação ou toda vez que<br />

ocorrerem precipitações muito intensas. Essas inspeções deverão ser efetuadas com base<br />

nas plantas topográficas e geológico-geotécnicas geradas durante os trabalhos referentes à<br />

ação 5 supracitada, destacando-se:<br />

Projeto Parnaíba AHE <strong>CASTELHANO</strong> <strong>EIA</strong> – Estudos de Impacto Ambiental<br />

Volume IV - Planos, Programas e<br />

Projetos Ambientais<br />

4-19

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