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CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama

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2.3. DESCRIÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS<br />

2.3.1. Meio Físico<br />

2.3.1.1. Alteração da Qualidade da Água pela Construção do AHE Castelhano<br />

Os principais impactos na qualidade da água estarão associadas às obras civis de<br />

implantação do empreendimento e, mais especificamente, a retirada da cobertura vegetal e<br />

movimento de terra, gerando carga de sedimento extra ao recurso hídrico.<br />

Nestas condições, são verificadas normalmente alterações nos índices de turbidez, na cor,<br />

nos sólidos dissolvidos totais e suspensos, principalmente durante a ocorrência de chuvas<br />

intensas.<br />

Durante a fase implantação do AHE Castelhano haverá a geração de efluentes líquidos e<br />

sólidos industriais provenientes principalmente de atividades de limpeza de máquinas e<br />

veículos, de manutenção mecânica que envolva troca de óleo e lubrificações pontuais,<br />

lavagem de pisos, entre outras. Esses efluentes, em geral, contêm teores elevados de óleos<br />

e graxas. Os efluentes líquidos sanitários serão gerados nas áreas administrativas do<br />

canteiro de obras e se caracterizam pela presença de matéria orgânica e fecal.<br />

Na fase de implantação do AHE Castelhano, algumas ações poderão resultar em processos<br />

erosivos e no carreamento de sólidos aos cursos d’água, provocando o assoreamento das<br />

drenagens. O acúmulo progressivo de sedimentos no leito dos rios produz, ao longo do<br />

tempo, uma uniformização do fundo pelo preenchimento das reentrâncias e também pela<br />

perda de diferenciação entre áreas de remanso e de correnteza afetando a disposição dos<br />

habitats aquáticos utilizados pelas comunidades bentônicas (Egler, 2002).<br />

Conforme citado, os efluentes sólidos, líquidos sanitários e industriais, gerados no canteiro<br />

de obras, caso não sejam tratados adequadamente, poderão levar à contaminação dos<br />

solos e das águas superficiais no período chuvoso, afetando também a fauna aquática. Os<br />

esgotos sanitários e os resíduos sólidos domésticos poderão contribuir para a poluição das<br />

águas e pela disseminação de doenças de veiculação hídrica, caso não sejam executadas<br />

as medidas de controle adequadas.<br />

Os impactos previstos durante as obras civis sobre a biota aquática são de efeito negativo,<br />

de abrangência local, temporários, mitigáveis, de moderada magnitude, de ocorrência<br />

provável, reversível, e média relevância no contexto, especialmente quanto ao transporte de<br />

sólidos.<br />

o Medidas de Controle<br />

Entre as medidas de controle destacam-se a instalação e a manutenção de dispositivos de<br />

drenagem superficial (canaletas, valetas, bueiros, escadas hidráulicas, caixas coletoras,<br />

etc.), visando escoar adequadamente os fluxos de águas pluviais.<br />

Deverão ser implantados nos canteiros de obras sistemas adequados de coleta e disposição<br />

final de resíduos sólidos. Os efluentes oleosos serão necessariamente encaminhados a<br />

separadores de água e óleo, verificando-se os padrões legais de emissão no ambiente e em<br />

correspondência com a classe dos corpos hídricos receptores (Resoluções CONAMA<br />

357/05 e 397/08). Também deverá ser feita a manutenção constante de máquinas e<br />

equipamentos e recolhimento imediato de eventuais vazamentos de efluentes no solo.<br />

Projeto Parnaíba<br />

Volume IV - Planos, Programas e<br />

AHE <strong>CASTELHANO</strong> <strong>EIA</strong> – Estudos de Impacto Ambiental<br />

Projetos Ambientais<br />

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