CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama
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2.3.2. Meio Biótico<br />
2.3.2.1. Ampliação do conhecimento científico decorrente da elaboração de estudos e<br />
projetos de cunho socioambiental<br />
O conhecimento científico da região da bacia do Parnaíba, especialmente no concerne a<br />
fauna e flora é baixo e se restringe praticamente aos estudos de Castro et al sobre a<br />
Depressão de Campo Maior e outras áreas de transição entre o Cerrado e a Caatinga no<br />
baixo Parnaíba. Na altura do médio Parnaíba a bibliografia consultada não registrou nenhum<br />
estudo sobre essa região na bacia. Na região do alto Parnaíba os trabalhos se detêm<br />
somente na região do Parque de Uruçuí-Una por ocasião do seu Plano de Manejo.<br />
Assim sendo acredita-se que os estudos ora apresentados promoverão um ampliação<br />
significativa do conhecimento florístico e faunístico da região, disponibilizando informações<br />
de qualidade às comunidades regional e científica. Essas informações poderão orientar<br />
políticas públicas e indicar a criação de Unidades de Conservação, a estruturação de<br />
manejo sustentável dessas novas UCs e das já existentes e ainda poderão contribuir para<br />
melhor informar as organizações sociais, já existentes e até fomentar estruturação de novas<br />
organizações sociais.<br />
Portanto, esse impacto é positivo de alta relevância e irreversível, de natureza direta e<br />
abrangência global e permanente. Considerando os parâmetros de Magnitude e<br />
probabilidade de ocorrência sua magnitude é Alta e de probabilidade Certa.<br />
Esse impacto específico pode ser maximizado através da Introdução de informações sobre<br />
esses estudos no Plano de Educação Ambiental em palestras e cursos voltados<br />
especificamente para consolidar o conhecimento sobre o ambiente natural, paisagístico e<br />
cultural local e sensibilizar para sua preservação. Além disso, também é possível se<br />
disponibilizar a compilação de uma base de dados ambiental de uso público, como estímulo<br />
às pesquisas científicas no cerrado piauiense e maranhense.<br />
2.3.2.2. Aumento da Pressão Antrópica sobre a flora e a fauna<br />
2.3.2.2.1. Pressões sobre a Vegetação<br />
A implantação de empreendimentos de grande porte como usinas hidrelétricas tende a gerar<br />
na população residente das áreas afetadas, desde a fase de planejamento do projeto,<br />
expectativas quanto ao aproveitamento indiscriminado dos recursos naturais existentes,<br />
partindo da premissa de que estão irremediavelmente condenados. O efeito desta atitude é<br />
o agravamento da situação ambiental como um todo para a região, já que dificulta a própria<br />
adoção de medidas mitigadoras e compensatórias dos impactos.<br />
A expectativa de alagamento de áreas marginais aos cursos d'água também pode acelerar<br />
processos de queimadas e desmatamentos, efetuados pelos próprios proprietários rurais,<br />
que, por vezes, não se limitam às áreas a serem alagadas, comprometendo remanescentes<br />
de formações arbóreas que poderiam ser incorporados às áreas de preservação do futuro<br />
reservatório.<br />
A vegetação circundante dos canteiros e das áreas de empréstimo tende a sofrer influência<br />
em função da movimentação de terra e erosão decorrente. Essa movimentação de solos,<br />
pode eventualmente, ocasionar pequenas instabilizações de forma a afetar a vegetação<br />
circundante, seja por soterramento ou pela própria instabilização.<br />
Outro fator que pode contribuir para um aumento da pressão sobre as comunidades<br />
Projeto Parnaíba<br />
Volume IV - Planos, Programas e<br />
AHE <strong>CASTELHANO</strong> <strong>EIA</strong> – Estudos de Impacto Ambiental<br />
Projetos Ambientais<br />
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