CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama
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impacto localizado, restringindo-se à AID em especial nos pontos mais povoados, reversível,<br />
de ocorrência provável a médio ou longo prazo, com mediana importância, não mensurável.<br />
Como forma de mitigação deste impacto, deverá ser adotada a medida preventiva de<br />
Controle de Vetores, através das técnicas usuais de eliminação de criadouros potenciais,<br />
implantação de equipamentos de saneamento básico, coleta e destinação adequada do lixo<br />
e resíduos gerados pelo empreendimento, etc. Estas medidas, de média eficiência deverão<br />
ser adotadas pelo empreendedor.<br />
2.3.2.8. Perda e Supressão da Vegetação Nativa<br />
A supressão da vegetação se inicia, em menor escala, pela realização de estudos e<br />
checagens de campo. Nesta fase ocorrem normalmente aberturas de caminhos e derrubada<br />
de vegetação para a marcação de pontos de referência. Os estudos de engenharia<br />
necessitam da abertura de picadas para instalação de sondagens mecânicas, nivelamentos<br />
geométricos, implicando, por vezes, em abertura de poços e trincheiras.<br />
Na fase de implantação do empreendimento a retirada de vegetação, se processa pela<br />
abertura de vias de acesso, limpeza das áreas destinadas ao canteiro de obras, e por<br />
intervenções em áreas de empréstimo e de bota-foras.<br />
A implantação da infra-estrutura de apoio requer, obrigatoriamente, a retirada da vegetação,<br />
havendo prejuízos para as formações ciliares, áreas de Florestas Abertas e capoeiras em<br />
estágios diversos de desenvolvimento.<br />
Embora as intervenções em locais de empréstimo, canteiros e nas "ombreiras" da barragem,<br />
sejam de caráter irreversível, localizadas e impactem áreas relativamente pouco extensas,<br />
considerou-se este impacto de média importância, pois tal supressão contribui para o<br />
processo de redução de habitats e de fragmentação dos ambientes naturais, principalmente<br />
quando associadas à abertura ou melhorias de caminhos e acessos à área das obras.<br />
O planejamento do desmatamento pode minimizar as intervenções sobre as formações<br />
florestais, delimitando, com precisão as áreas que serão desmatadas, enquanto a<br />
recuperação de áreas degradadas tem características corretivas.<br />
A primeira intervenção na vegetação ocorrerá durante a fase de implantação do<br />
empreendimento, no momento de adequação dos acessos, instalação do canteiro de obras<br />
e acampamento, início da exploração das jazidas e áreas de empréstimos e da formação<br />
dos bota-foras.<br />
Durante a implantação para a abertura, relocação, ampliação da infra-estrutura,<br />
implantação de canteiro de obras, áreas de empréstimo, acessos, bota-foras e implantação<br />
de alojamentos também estão prevista a supressão de indivíduos arbóreos e arbustivos<br />
isolados. Tal supressão não apresenta elevada relevância, por serem estes representantes<br />
de espécies pouco exigentes e bem adaptadas a ambientes alterados ou criados pelo<br />
homem, ou seja, espécies com ampla área de ocorrência.<br />
Na área destinada às obras de infra-estruturas, canteiros de obras, áreas de empréstimo,<br />
acessos e alojamentos (Tabela 2.3-2) serão suprimidos 69,20 ha de vegetação nativa.<br />
Tabela 2.3-2 Área (ha) de cobertura vegetal nativa afetada para a implantação das<br />
obras de infra-estruturas do AHE Castelhano.<br />
Projeto Parnaíba<br />
Volume IV - Planos, Programas e<br />
AHE <strong>CASTELHANO</strong> <strong>EIA</strong> – Estudos de Impacto Ambiental<br />
Projetos Ambientais<br />
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