CAPA EIA PARNAIBA-CASTELHANO.cdr - Ibama
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4.2. PLANO AMBIENTAL PARA CONSTRUÇÃO<br />
4.2.1. Programa de Programa de Treinamento e Qualificação Profissional<br />
4.2.1.1. Justificativa<br />
A implantação de um empreendimento do porte do proposto requer um grande volume de<br />
trabalhadores qualificados para exercer as atividades dentro do padrão de segurança, saúde<br />
e respeito ao meio ambiente.<br />
A percepção dos impactos decorrentes da implantação de empreendimentos pode ser<br />
minimizada e/ou evitada com a adoção de procedimentos construtivos ambientalmente<br />
adequados. A eficácia na aplicação destes procedimentos passa diretamente pelo<br />
encaminhamento dado pelo empreendedor junto aos trabalhadores do projeto, garantindo a<br />
transmissão de informação sobre os procedimentos adequados através de capacitações,<br />
sejam estas entendidas como técnicas (especificas para a execução da atividade) ou<br />
socioambientais (referente à relação a ser estabelecida com os atores locais e o meio<br />
ambiente).<br />
No caso especifico de Castelhano a quantidade de mão de obra mobilizada somará, no<br />
período de pico das obras 752 colaboradores (principalmente entre o décimo primeiro ao<br />
décimo sétimo mês), mão de obra esta temporária e formada por profissionais que<br />
executam atividades ligadas diretamente na construção da obra quais sejam: movimentação<br />
de terra, rochas, concretagem, montagem de equipamentos entre outros. Cada atividade<br />
requer uma variedade de profissionais segundo as funções especificas a serem<br />
desenvolvidas, desde operários com menores níveis de qualificação e outros altamente<br />
qualificados. As áreas de engenharia, administração, manutenção e produção serão<br />
atendidas pelas categorias de profissionais divididas em: encarregados, oficiais, operadores,<br />
ajudantes. Os profissionais que o empreendimento demandará são os seguintes:<br />
engenheiros (39), profissionais da área administrativa (67), profissionais da área de<br />
manutenção (60), profissionais da área de produção (586).<br />
Dentre os profissionais da área de produção, aqueles que requerem menor grau de<br />
qualificação formal, destacam: ajudante de produção (48), armador (58), carpinteiro (98),<br />
motorista de caminhão (34), pedreiro (44) e serventes (76).<br />
O principal desafio para o empreendedor será o de mobilizar os profissionais que exigem<br />
maior nível de qualificação formal. Os dados relativos ao grau de instrução e de ocupação<br />
da população local afetada deixam claro tratar-se de uma população com pouca instrução e<br />
que se dedica basicamente à agropecuária, como agricultores ou trabalhadores rurais, e que<br />
as relações de trabalho e de produção são ainda fortemente informais. Constatou-se o<br />
seguinte quadro: 26,4% dos entrevistados se dizem analfabetos. Aqueles que afirmam ter<br />
cursado apenas o 1º Grau do Ensino Fundamental somaram 9,0%; os que completaram o 2º<br />
Grau do Ensino Fundamental alcançaram 11,1% e aqueles que chegaram ao Ensino<br />
Superior (independente de terem concluído esta etapa) somaram 1,4%.<br />
Este programa se propõe a implementar um conjunto de ações direcionadas ao treinamento<br />
e qualificação da mão de obra alocada ao projeto, tendo como foco a população local,<br />
principalmente no que se refere à incorporação de informações e regras necessárias para o<br />
bom desempenho de sua atividade com segurança e salubridade, em harmonia com a<br />
natureza e os outros atores sociais.<br />
Projeto Parnaíba AHE <strong>CASTELHANO</strong> <strong>EIA</strong> – Estudos de Impacto Ambiental<br />
Volume IV - Planos, Programas e<br />
Projetos Ambientais<br />
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