triplo. De acordo com os trechos da obra relacionados acima, pela maneira que eles se encontram dispostos ritmicamente propícios para prática do staccato triplo. Figura 10: Exercícios de escala cromática, sugestão como prática do triplo, (Arban, pág. 77, ex. n o 04). Propomos nesses exercícios do método acima que sejam praticados s<strong>em</strong> a ligadura e com a utilização do golpe de língua triplo, utilizando as pronuncias já mencionadas nesse trabalho, Dha Dha Gha e/ou T T K, e que também pod<strong>em</strong> ser aplicadas <strong>em</strong> escalas cromáticas iniciadas com outras notas. “Para alcançar um movimento uniform<strong>em</strong>ente perfeito da língua de interromper e liberar pratica-se lentamente, de modo que a língua funcione como uma válvula, permitindo que a mesma quantidade de ar escape para cada umas das sílabas”, (ARBAN, 1982, p. 153). De acordo com Arban, sugerimos também que se pratique lento o triplo, para termos real consciência de que estamos assimilando tal técnica que é para obtenção de velocidade <strong>em</strong> seu des<strong>em</strong>penho, e assim o físico e psicológico s<strong>em</strong>pre vão estar conjugados nesse processo. “Recomenda, então, praticar o triplo golpe de língua com muita anunciação das sílabas, que irão causar a separação necessária entre as notas. Quando praticar velocidade, não separar d<strong>em</strong>asiadamente as articulações, gerando um fluxo constante de ar”, (BELTRAMI, 2008, p. 67). Considerações finais Concluímos que a abordag<strong>em</strong> realizada por Arban <strong>em</strong> seu livro técnico para trompete, a respeito do staccato triplo, prepara o intérprete apresentando uma série de exercícios dessa técnica e também explicações teóricas a respeito, fomentando a performance acerca da referida articulação do golpe de língua triplo, escrito pelo compositor na Fantasia Sul América para Trompete <strong>em</strong> Dó Solo. Consideramos também que independente da letra, sílaba ou palavra que o intérprete irá <strong>em</strong>pregar <strong>em</strong> um trecho e/ou passag<strong>em</strong> do referido staccato, o resultado final será influenciado pelo estilo, gênero e período musical da obra a ser interpretada. Ressaltamos que a referida técnica t<strong>em</strong> que estar <strong>em</strong> função da música, da interpretação e não o contrário, e que independent<strong>em</strong>ente da sugestão dos exercícios do método como referencial prático, prezamos s<strong>em</strong>pre pelo bom senso na utilização dessa ou daquela pronuncia para as notas separadas, s<strong>em</strong>pre refletindo todo o processo da produção do triplo. REFERÊNCIAS ARBAN, Jean Baptiste. Complete Conservatory Method for Trumpet. New York: Carl Fischer, 1982. BAPTISTA, Paulo César. Metodologia de estudo para trompete. São Paulo, 2010. [67f.]. Dissertação (<strong>Mestrado</strong> <strong>em</strong> Musicologia). USP. CAMPOS, Frank Gabriel. Trumpet Technique. New York: Oxford University Press, 2005. FRAGA, Vinícius de Sousa; BARBOSA, Joel. Fantasia Sul América para Clarineta solo de Cláudio Santoro: Uma Análise com Vistas a Interpretação. In: Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação <strong>em</strong> <strong>Música</strong> (ANPPOM), XVII, 2007, São Paulo. Práticas Interpretativas. UNESP: Editora Anppom, 2007. p. 1-9. 100 Anais do XII S<strong>em</strong>p<strong>em</strong>
MARIZ, Vasco. Claudio Santoro. Rio de Janeiro: Civilização brasileira S.A., 1994. ______. História da música no Brasil. 6. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. MENDES, Sérgio Nogueira. O Percurso Estilístico de Claudio Santoro: Roteiros Divergentes e Conjunção Final. Campinas, 2009. 295 f. Doutorado (Tese <strong>em</strong> <strong>Música</strong>). Unicamp. NEVES, José Maria. <strong>Música</strong> cont<strong>em</strong>porânea brasileira. 2. ed. São Paulo: Ricordi, 2008. SANTORO, Cláudio. Fantasia Sul América Trompete solo in dó. Brasília. Edition Savart. SIMÕES, Nailson. A escola de trompete de Boston e sua influência no Brasil. Revista Debates: Cadernos do Programa de Pós-Graduação <strong>em</strong> <strong>Música</strong>. Rio de Janeiro: Unirio, p. 18-43, 2001. Comunicações Orais 101
- Page 1 and 2:
XII SEMPEM Seminário Nacional de P
- Page 3 and 4:
XII SEMPEM - Seminário Nacional de
- Page 5 and 6:
XII SEMPEM - Seminário Nacional de
- Page 7 and 8:
Sexta-Feira (05 de outubro) - COMUN
- Page 9 and 10:
Dra. Maria Helena Bezerra Cavalcant
- Page 11 and 12:
Mesa 3 “Canções: Ressignificaç
- Page 13 and 14:
Já um ensino coletivo possibilita
- Page 15 and 16:
Os bons resultados nas apresentaç
- Page 17 and 18:
A MUSICOTERAPIA COMUNITÁRIA, O HOM
- Page 19 and 20:
A VALORIZAÇÃO DA CONDIÇÃO HUMAN
- Page 21 and 22:
REFERÊNCIAS FOUCAULT, Michel. Dito
- Page 23 and 24:
Nível Superior), no período entre
- Page 25 and 26:
OS MODOS DE SER E AGIR DO PIANISTA
- Page 27 and 28:
Considerações O estudo sobre a pr
- Page 29 and 30:
PESQUISA DE REPERTÓRIO PIANÍSTICO
- Page 31 and 32:
O movimento contrário no trecho ab
- Page 33 and 34:
REFERÊNCIAS ALMEIDA PRADO. Kinders
- Page 35 and 36:
Por outro lado, alguns compositores
- Page 37 and 38:
Na Figura 3 o decrescendo é destac
- Page 39 and 40:
Ressonâncias e Reminiscências da
- Page 41 and 42:
Recorte 2: Introdução na moda de
- Page 43 and 44:
MUSIKKORPS DA WEHRMACHT E A FUNÇÃ
- Page 45 and 46:
Também cumpriria a função de imp
- Page 47 and 48:
O método de aprendizado por cópia
- Page 49 and 50: TRÊS ESTUDOS DE CONCERTO PARA VIOL
- Page 51 and 52: REFERÊNCIAS BARBOSA, Valdinha e DE
- Page 53 and 54: Na realidade, diversos estudos têm
- Page 55 and 56: “ESTUDO I” FOR SOLO CLARINET BY
- Page 57 and 58: help to create an explosive intensi
- Page 59 and 60: A FIGURA ALEGÓRICA DO DEFEITO NO D
- Page 61 and 62: Considerações finais Observando a
- Page 63 and 64: Média-análise Macroanálise Comun
- Page 65 and 66: MACRO ANÁLISE Ritmo Melodia A obra
- Page 67 and 68: Figura 3: J. Ovalle, I. Legenda, c.
- Page 69 and 70: A PRODUÇÃO DO GLISSANDO COMO TÉC
- Page 71 and 72: Figura 2: Posição da mão ao abri
- Page 73 and 74: forma aumentar o intervalo até che
- Page 75 and 76: DIFICULDADES MOTORAS NA CONSTRUÇÃ
- Page 77 and 78: exemplo, a superação das dificuld
- Page 79 and 80: sendo necessária, portanto, a manu
- Page 81 and 82: Figura 2: Transgradação pontual,
- Page 83 and 84: EXPERIMENTO COMPOSICIONAL UTILIZAND
- Page 85 and 86: O contorno melódico e a interaçã
- Page 87 and 88: va como solista autônoma e algumas
- Page 89 and 90: MELOPOÉTICA: MÉTRICA, RITMO, COLO
- Page 91 and 92: A métrica foi perfeitamente encaix
- Page 93 and 94: REFERÊNCIAS FERREIRA, Ascenso. Poe
- Page 95 and 96: 1710. Além de apresentar diálogo
- Page 97 and 98: Arban - Método de Conservatório C
- Page 99: Figura 6: Exercício de staccato tr
- Page 103 and 104: lismo quando dedica um capítulo pa
- Page 105 and 106: RELAÇÕES ENTRE TEXTO E MÚSICA NA
- Page 107 and 108: DANUSER, Hermann (Hg.). Musikalisch
- Page 109 and 110: tico (processo holístico), consequ
- Page 111 and 112: AS BANDAS DE MÚSICA ESCOLARES EM A
- Page 113 and 114: A pesquisa será de natureza qualit
- Page 115 and 116: 3. planejamento das atividades a se
- Page 117 and 118: CORO TERAPÊUTICO: PROPOSTA PARA CO
- Page 119 and 120: Segundo o dicionário Michaelis, es
- Page 121 and 122: Metodologia Esta pesquisa orienta-s
- Page 123 and 124: ENSINO SUPERIOR DE MÚSICA À DIST
- Page 125 and 126: Segundo relatos do entrevistado, é
- Page 127 and 128: será o benefício para o cliente,
- Page 129 and 130: O RECITAL COMO AVALIAÇÃO DE APREN
- Page 131 and 132: Figura 1: Estabelecimento de crité
- Page 133 and 134: Figura 5: Credibilidade na avaliaç
- Page 135 and 136: O ENSINO DE VIOLÃO NA ESCOLA BRASI
- Page 137 and 138: DINIZ, André. Almanaque do Choro:
- Page 139 and 140: ia social e podem ser verificados e
- Page 141 and 142: KIEFER, Bruno. História da música
- Page 143 and 144: eferenciam técnicas dos primórdio
- Page 145 and 146: A MÚSICA BRASILEIRA PARA PIANO NO
- Page 147 and 148: REFERÊNCIAS CARDASSI, Luciane. O P
- Page 149 and 150: máticos do violão são utilizados
- Page 151 and 152:
A PERCUSSÃO MÚLTIPLA NA MÚSICA S
- Page 153 and 154:
situação pesquisada. Assim, ao me
- Page 155 and 156:
DISTONIA FOCAL NA EMBOCADURA DOS IN
- Page 157 and 158:
Considerações Finais O presente t
- Page 159 and 160:
ções, permitindo o enraizamento d
- Page 161 and 162:
O CONCEITO DE SILÊNCIO EM H. J. KO
- Page 163 and 164:
edundância, de elementos que se re
- Page 165 and 166:
Figura 1: Trecho de Canção e Dan
- Page 167 and 168:
DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM M
- Page 169 and 170:
notas longas. Apesar dessas dificul
- Page 171 and 172:
O USO INSTRUMENTAL DA VOZ EM AGNUS,
- Page 173 and 174:
Figura 1: Pequenos arabescos em tor
- Page 175 and 176:
REFERÊNCIAS BERIO, Luciano. Agnus.
- Page 177 and 178:
O trabalho conjunto do par colabora
- Page 179 and 180:
XII SEMPEM - Seminário Nacional de
- Page 181:
Trio Kronus Gerson Amaral, trompete