ponto referencial para que se possa entender o fazer humano, a cultura como a maneira como o ser humano se expressa e se coloca na relação com o outro. Entend<strong>em</strong>os que a música é uma dessas manifestações e que não pode permanecer a mesma <strong>em</strong> face das mudanças sociais, das condicionais que interfer<strong>em</strong> na identidade do sujeito social. Carlos Alberto Faraco afirma que a significação dos enunciados têm s<strong>em</strong>pre uma dimensão avaliativa, expressa s<strong>em</strong>pre uma posicionamento social valorativo [...] identificando ideologia com o universo da produção imaterial humana (FARACO, 2009, p. 47). No modo como o hom<strong>em</strong> se expressa, <strong>em</strong> suas impressões subjetivas, estão s<strong>em</strong>pre presentes seus valores, tornando possível inferir sobre as ideologias presentes nos discursos artísticos. CONCLUSÕES FINAIS Persiste um sentimento saudosista e tradicional <strong>em</strong> relação às bandas de música militares, que impede que esses grupamentos ressignifiqu<strong>em</strong> e se post<strong>em</strong> de maneira diferente para uma sociedade também diferente, da qual o movimento das bandas musicais militares surgiu. Pensar a criação musical na cont<strong>em</strong>porâneidade é importante para alcançarmos um b<strong>em</strong> comum e interagir de maneira multidisciplinar com outros campos do conhecimento. Restringir a criação artística à simples reprodução é reduzir as possibilidades da razão e criação humanas. É possível se tornar apreciador do fazer humano e criador, convivendo com a riqueza da produção t<strong>em</strong>poral e lutando por uma catarse musical ainda possível na música popular. REFERÊNCIAS ADORNO, Theodor W. Introdução à Sociologia da <strong>Música</strong>: doze preleções teóricas. Tradução Fernando R. de Moraes Barros. São Paulo: Editora Unesp, 2011. BATISTA, Nylton. Banda de música: a alma da comunidade. São Paulo: Sortecci, 2010. BINDER, Fernando Pereira. Bandas Militares no Brasil: difusão e organização entre 1808-1889. Dissertação (<strong>Mestrado</strong> <strong>em</strong> <strong>Música</strong>) – São Paulo: UNESP, 2006. Disponível <strong>em</strong>: http://www.ia.unesp.br/pos/stricto/musica/ teses/Binder%20vol%201.pdf. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução Fernando Tomaz (português de Portugal) 14. ed. Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2010. ______. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. Tradução de Maria Lucia Machado. São Paulo: Compahia das Letras, 1996. CARDOSO, André. A música na Corte de d. João VI, 1808-1821. São Paulo: Martins, 2008. CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição Imaginária da Sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. FARACO, Carlos Alberto. Linguag<strong>em</strong> e diálogos: as idéias linguísticas do círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. FREIRE, Vanda Lima Bellard Freire. <strong>Música</strong> e Sociedade – Uma Perspectiva Histórica e uma Reflexão Aplicada ao Ensino Superior de <strong>Música</strong>. Abril, 1992. ABEM, Série Teses 1. ______. Pesquisa <strong>em</strong> música: novas abordagens. Tradução de André Cavazotti. Belo Horizonte: Escola de <strong>Música</strong> da UFMG, 2007. 102p. GARCÍA CANCLINI, Néstor. Culturas Híbridas: Estratégias para Entrar e Sair da Modernidade. Tradução Heloísa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa; tradução da introdução Gênese Andrade. – 4. Ed. 4. Reimpr. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. – (Ensaios Latino-americanos, 1). HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Tradução Tomaz Tadeu da Silva, Guaracira Lopes Louro 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006. JESUS, Raimundo Mário. Banda Militar... dois séculos contextuais de música no Brasil 1808-2008. Edição do Autor: Nov<strong>em</strong>bro, 2008. 140 Anais do XII S<strong>em</strong>p<strong>em</strong>
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