REFERÊNCIAS BRASIL. Parâmetros Curriculares Escolares: Terceiro e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental - Arte. Brasília, Brasil: Secretaria de Educação Fundamental, 1998. COELHO, I. Realidade na Construção da Universidade M<strong>em</strong>orial. Editora <strong>UFG</strong>, 1996 MARQUES, E. Avaliação <strong>em</strong> música: considerações para as práticas interpretativas. Acesso <strong>em</strong> 23 de dez<strong>em</strong>bro de 2011, disponível <strong>em</strong> http://prolicenmus.ufrgs.br/repositorio/moodle/material_didatico/didatica_ musica/un21/links/avaliacao_<strong>em</strong>_musica.pdf. SLOBODA, J. (2008). A mente musical: a psicologia defi nitiva da música. (B. ILARI, & R. ILARI, Trads.) Editora da UEL, 2008. 134 Anais do XII S<strong>em</strong>p<strong>em</strong>
O ENSINO DE VIOLÃO NA ESCOLA BRASILEIRA DE CHORO RAPHAEL RABELLO DE BRASÍLIA: UM ESTUDO DE CASO COM DOIS PROFESSORES Augusto Charan Alves Barbosa Gonçalves (UnB) augustocharan.unb@gmail.com Palavras-chave: Ensino de violão; <strong>Música</strong> popular nas instituições formais; Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello. Introdução Logo após minha formatura <strong>em</strong> violão erudito no Centro de Educação Profissional (CEP) – Escola de <strong>Música</strong> de Brasília <strong>em</strong> 2007; comecei a dar aulas particulares de violão, tornando-me professor por opção. A formação que tive como instrumentista advindo de uma escola especializada de música influiu na minha forma de ensinar, pois trazia alguns modelos do que seria uma aula de violão. Sendo assim, reproduzia aos estudantes a maneira como havia sido ensinado. Com o passar do t<strong>em</strong>po, o número de estudantes aumentou e adicionalmente surgiram dois interesses por parte deles: (1) tocar <strong>em</strong> grupo; e (2) aprender o repertório de música popular (MP). Com isso, me deparei com uma realidade da qual não tinha muita vivência, i.e, ensinar MP e ensinar violão <strong>em</strong> grupo. Apoiando-me nas reflexões teóricas e práticas oriundas das disciplinas pedagógicas e musicais do curso de Educação Artística – Habilitação <strong>em</strong> <strong>Música</strong> da Universidade de Brasília, além do contato com textos sobre o ensino de violão <strong>em</strong> grupo e ensino de MP, comecei a perceber, estudar e compreender que exist<strong>em</strong> – além do formato individual de aula – diversas formas e possibilidades de ensinar o violão utilizando outro formato e um repertório que não o erudito. Dessa forma, tendo <strong>em</strong> vista que o professor deve levar <strong>em</strong> conta os interesses e os anseios dos alunos (CRUVINEL, 2005; TOURINHO, 2002), fui levado a experimentar e formatar aulas de violão <strong>em</strong> grupo, ensinando o repertório da MP. Todavia, a maneira como estava lecionando, ainda se baseava no modelo tradicional – mesmo trabalhando com um gênero popular – pois valorizava muito os aspectos técnicos que ressaltavam <strong>em</strong> d<strong>em</strong>asia a leitura de notação na partitura, deixando de cont<strong>em</strong>plar as práticas aurais, que é caracterizada, principalmente, pelo “tirar de ouvido” (GREEN, 2002, FEICHAS, 2006). Nesse sentido, trabalhar com a MP ensinando tradicionalmente não seria algo muito recomendado, pois “pode levar a pensar que é possível tratar as músicas populares como conteúdos a ser<strong>em</strong> incorporados [...] mas ensinados segundo métodos alheios a seus contextos originais” (SANDRONI, 2000, p. 20). Mércia Pinto (2008) declara que usar a MP na sala de aula não é só fazer ou interpretar arranjos de músicas famosas ou “eruditizar” o repertório popular, não basta que se tenha vontade e iniciativa para trabalhar com esse tipo de repertório, pois ele exige formação para tal. Para Green (2006), o entendimento do processo de como a MP é transmitida permanece ainda fora dos currículos escolares, o que pode colaborar para o não desenvolvimento de novas estratégias de ensino pelos professores. Segundo a autora, esse ponto é crucial, pois se não soubermos a natureza dessa transmissão e se formos incapazes de incorporá-la, estar<strong>em</strong>os lidando com um simulacro ou o que ela chama de “fantasma da música popular”, ou seja, fazendo da transmissão da MP algo não autêntico (GREEN, 2008, 2006). Pôsteres 135
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