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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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Lâmina elástica<br />

interna --<br />

r-<br />

--<br />

Endotélio<br />

\<br />

Túnica média<br />

Túnica adventfcia<br />

......... •<br />

<strong>Histologia</strong> <strong>Básica</strong><br />

Figura 11 .7 O corte transversal mostra parte de uma artéria musrular (artéria de médio calibre). Pequenos vasos sanguíneos (vasa vasorum) são obseivados na tónica adventícia.<br />

(Coloração: pararrosanilina-azul de toluidina. Médio aumento.)<br />

sintetizados pela própria célula muscular lisa. A lâmina<br />

elástica externa, o último componente da túnica média, só<br />

é encontrada nas artérias musculares maiores. A adventícia<br />

consiste em tecido conjuntivo frouxo. Nesta túnica também<br />

são encontrados vasos capilares linfáticos, v11S11 1111sorw11 e<br />

nervos da adventícia, podendo essas estruturas penetrar<br />

até a porção mais externa da média. As artérias musculares<br />

podem controlar o fluxo de sangue para os vários órgãos,<br />

contraindo ou relaxando as células musculares lisas de sua<br />

túnica média. Nos ramos mais delgados, as túnicas são mais<br />

delgadas (Figuras l 1.8 e 11.9).<br />

• Arteríolas<br />

Geralmente têm um diâmetro menor do que 0,5 mm<br />

e lúmen relativamente estreito (Figuras 11. l O e 11.11 ). A<br />

camada subendotelial é muito delgada. Nas arteríolas muito<br />

pequenas a lâmina elástica interna está ausente e a camada<br />

média geralmente é composta por uma ou duas camadas<br />

de células musculares lisas circularmente organizadas; não<br />

apresentam nenhlllna lâmina elástica externa.<br />

' Para saber mais<br />

Anastomoses arteriovenosas<br />

As anastomoses arteriovenosas são comunicações diretas<br />

entre arteríolas e vênulas (Figura 11.12). O diâmetro do lúmen<br />

dos vasos da anastomose varia com a condição fisiológica do<br />

órgão. Mudanças no diâmetro desses vasos regulam a pressão<br />

sanguínea, o fluxo, a temperatura e a conservação de calor em<br />

determinadas áreas do corpo. Além dessas conexões diretas entre<br />

arteríolas e vênulas, existem estruturas mais complexas, como os<br />

glomera (singular glomus), que se localizam princi palmente nas<br />

pontas dos dedos, no leito das unhas e nas orelhas. Quando a<br />

arteríola penetra a cápsula de tecido conjuntivo do glamus, perde<br />

a membrana elástica interna e desenvolve uma parede muscular<br />

espessa e lúmen estreito. Há indicações de que essas anastomoses<br />

arteriovenosas participem de fenômenos fisiológicos, como a<br />

regulação do fluxo de sangue local e da pressão sanguínea. Todas<br />

as anastomoses arteriovenosas são ricamente inervadas por terminações<br />

nervosas simpáticas e parassimpáticas.

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