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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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<strong>Histologia</strong> <strong>Básica</strong><br />

A<br />

B<br />

e~<br />

Figura 15.31 Fotomlcrograflas de cortes: A. duodeno mostrando vilos, criptas intestinais<br />

e glândulas duodenais na submucosa; 8. jejuno; C. íleo mostrando nódulo linfoide na<br />

mucosa. (Coloração: hematoxilína-eosina. Pequeno aumento. Imagens de P. Gama.)<br />

ramos que formam uma rede capilar na lâmina própria logo<br />

abaixo do epitélio. Na extremidade das vilosidades, uma ou<br />

mais vênulas surgem dos capilares e percorrem a direção<br />

oposta, alcançando as veias do plexo submucoso. Os vasos<br />

linfáticos (lact.eais) do intestino surgem como capilares<br />

de fundo cego no centro das vilosidades. Esses capilares,<br />

apesar de serem maiores que os capilares sanguíneos, são<br />

de observação mais difícil porque suas paredes estão tão<br />

próximas entre si que parecem estar colabadas. Os capilares<br />

linfáticos correm em direção à lâmina própria acima<br />

da muscular da mucosa, onde formam um plexo. De lá,<br />

direcionam-se para a submucosa, onde circundam nódulos<br />

linfoides (Figura 15.30). Estes vasos se anastomosam repetidamente<br />

e deixam o intestino juntamente com os vasos<br />

sanguíneos. São especialmente importantes para a absorção<br />

de lipídios, porque a circulação sanguínea não aceita facilmente<br />

as lipoproteínas produzidas pelas células colunares<br />

absortivas durante este processo. A contração rítmica das<br />

vilosidades intestinais auxilia a propulsão da linfa contida<br />

no interior dos capilares linfáticos para os vasos linfáticos<br />

mesentéricos.<br />

A inervação dos intestinos apresenta um componente<br />

intrínseco e um componente extrínseco. O componente<br />

intrínseco está constituído por grupos de neurônios que<br />

formam o plexo nervoso mioentérico (de Auerbach)<br />

(Figura 15.32) entre as camadas musculares, circular<br />

interna e longitudinal externa, e o plexo nervoso submucoso<br />

(de Meissner) na submucosa (Figura 15.33).<br />

Os plexos contêm alguns neurônios sensoriais que recebem<br />

informações de terminações nervosas próximas<br />

da camada epitelial e na camada de músculo liso com<br />

relação à composição do conteúdo intestinal (quimiorreceptores)<br />

e ao grau de expansão da parede intestinal<br />

(mecanorreceptores), respectivamente. As outras células<br />

nervosas são efetoras e inervam as camadas musculares e<br />

células secretoras de hormônios. A inervação intrínseca<br />

formada por esses plexos é responsável pelas contrações<br />

intestinais que ocorrem de modo independente da<br />

Figura 1 S.32 Fotomicrografia de um corte<br />

transversal do intestino delgado mostrando a túnica<br />

muscular circular interna, a longitudinal externa e a<br />

serosa. Observe um gânglio do plexo mioentérico entre<br />

as túnicas. A serosa é constituída por urna camada<br />

delgada de tecido conjuntivo revestido por mesotélío.<br />

(Coloração: Hematoxillna-eosina. Grande aumento.<br />

Imagem de P. Gama.)

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