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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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15 1 Trato Digestivo<br />

Figura 15.33 Fotomlcrografias da parede Intestinal mostram um gânglio do plexo submucoso (à esquento) e outro do plexo mioentérico (à díreito). Esses gânglios contêm corpos<br />

celulares de neurônios (com núcleos grandes) e células satélites (com núcleos pequenos). (Coloração: hematoxllina-eosina. Médio aumento. Imagens de P. Gama.)<br />

inervação extrínseca. A inervação extrínseca pertence<br />

ao sistema nervoso autônomo e é formada por fibras<br />

nervosas colinérgicas parassimpáticas que estimulam a<br />

atividade da musculatura lisa intestinal e por fibras nervosas<br />

adrenérgicas simpáticas que deprimem a atividade<br />

da musculatura lisa intestinal.<br />

.... Intestino grosso<br />

O intestino grosso é constituído por: ceco, cólon<br />

ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon<br />

sigmoide, reto e ânus. A camada mucosa nâo tem pregas,<br />

exceto em sua porção distal (reto), nem vilosidades<br />

(Figura 15.34). As criptas intestinais são longas e caracterizadas<br />

por abundância de células caliciformes (Figuras 15.34<br />

e 15.35) e um pequeno número de células enteroendócrinas.<br />

As células absortivas são colunares e contêm microvilosidades<br />

curtas e irregulares (Figura 15.36).<br />

O intestino grosso está bem adaptado para exercer suas<br />

funções: absorção de água, fermentação, formação da massa<br />

fecal e produção de muco. A absorção de água é passiva,<br />

seguindo o transporte ativo de sódio pela superficie basal<br />

das células epiteliais (Figura 15.36).<br />

A lâmina própria é rica em células linfoides e em nódulos<br />

(GALT) que frequentemente se estendem até a submucosa.<br />

Essa riqueza em tecido linfoide está relacionada com<br />

a população bacteriana abundante no intestino grosso. A<br />

camada muscular é constituída pelas camadas circular e<br />

longitudinal. No entanto, esta camada é diferente daquela<br />

observada no intestino delgado porque fibras da camada<br />

longitudinal externa se unem para formar três bandas<br />

longitudinais espessas denominadas tênias do cólon. Nas<br />

porções livres do colo, a camada serosa é caracterizada<br />

por protuberâncias pequenas pedunculadas formadas por<br />

tecido adiposo - os apêndices epiploicos.<br />

Na região anal, a camada mucosa forma uma série de<br />

dobras longitudinais, as colunas retais. Cerca de 2 cm<br />

acima da abertura anal a mucosa intestinal é substituída<br />

por epitélio pavimentoso estratificado. Nesta região, a<br />

lâmina própria contém um plexo de veias grandes que,<br />

quando excessivamente dilatadas e varicosas, provocam as<br />

hemorroidas.<br />

• Renovação celular no trato gastrintestinal<br />

As células epiteliais de todo o trato gastrintestinal são<br />

constantemente descamadas e repostas por novas células<br />

formadas por meio da divisão de células-tronco, as quais<br />

estão localizadas na camada basal do epitélio esofágico,<br />

istmo e colo das glândulas gástricas, porção inferior das criptas<br />

do intestino delgado e intestino grosso (Figura 15.37).<br />

A partir do compartimento proliferativo em cada órgão, as<br />

Figura 15.34 Fotomlcrografia da parede do Intestino grosso mostra seus componentes<br />

ea abundância de célulascallcíformes (produtoras do muco que lubrifica esta parte do tubo<br />

digestivo) intercaladas com células absortíva~ (HE. Pequeno aumento.)

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