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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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<strong>Histologia</strong> <strong>Básica</strong><br />

migram nesta direção (incluindo a fosseta) para repor as<br />

células mucosas, que se renovam a cada 4 a 7 dias. Outras<br />

células-filhas migram mais profundamente nas glândulas<br />

e se diferenciam em células mucosas do colo ou parietais,<br />

zimogênicas ou enteroendócrinas. Essas células são repostas<br />

muito mais lentamente que as células mucosas superficiais<br />

(Figura 15.37).<br />

Células mucosas do colo<br />

Essas células são observadas agrupadas ou isoladamente<br />

entre as células parietais no colo das glândulas gástricas<br />

(Figura 15.11). Elas têm formato irregular, com os núcleos<br />

na base das células e os grânulos de secreção próximos da<br />

superfície apical. O tipo de mucina secretada é diferente<br />

daquela proveniente das células epiteliais mucosas da superfície<br />

e tem inclusive propriedades antibióticas.<br />

Células parietais (oxínticas)<br />

Células parietais são observadas principalmente no<br />

istmo e colo das glândulas gástricas e são mais escassas<br />

na base. São células arredondadas ou piramidais, com um<br />

núcleo esférico que ocupa posição central e citoplasma<br />

intensamente eosinofílico (Figuras 15.11). As características<br />

mais marcantes observáveis ao microscópio eletrônico<br />

em células que estão secretando ativamente são a abundância<br />

de mitocôndrias ( eosinofílicas) e a invaginação circular<br />

profunda da membrana plasmática apical, formando um<br />

canalículo intracelular (Figuras 15.11 a 15.13). Na célula<br />

em repouso, muitas estruturas tubulovesiculares podem ser<br />

observadas na região apical logo abaixo da membrana plasmática<br />

(à esquerda, na Figura 15.13). Nesta fase a célula contém<br />

poucos microvilos. Quando estimulada a produzir H+ e<br />

Cl-, as estruturas tubulovesiculares se fundem com a membrana<br />

celular para formar o canalículo e mais microvilos (MV<br />

na Figura 15.12), provendo assim um aumento generoso na<br />

superficie da membrana celular (Figura 15.13, à direita).<br />

A atividade secretora de células parietais é estimulada<br />

por vários mecanismos, como o estímulo parassimpático<br />

(terminações nervosas colinérgicas), histamina e um polipeptídio<br />

denominado gastrina. Gastrina e histamina são<br />

Lúmen<br />

Figura 1s.12 Micrografia eletrônica de uma célula parietal parcialmente ativada. Observe os microvilos (MV) salientando-se no canalfculo Intracelular e a grande quantidade de<br />

mitocôndrias (M). (10.lOOx. Cortesia de S. lto.)

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