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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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Hístología Básíca<br />

Camada<br />

plexiforme<br />

interna<br />

Camada<br />

nuclear<br />

interna<br />

Região metabólica<br />

Síntese de proteínas,<br />

fosfolipídios e ATP.<br />

Segmento<br />

interno<br />

Camada<br />

plexiforme<br />

externa<br />

Mítocôndrias<br />

Camada<br />

nuclear<br />

externa<br />

Região fotossensível.<br />

Geração do<br />

potencíal receptor.<br />

Segmentos<br />

externos<br />

Figura 23.12 Desenho que ilustra a íntima asscóação entre as células de Müller e os<br />

neurônios da retina. As células de Mülle~ represenladas em rosa, parecem ser equivalentes<br />

aos astr6citos do sistema nerwso central. (Adaptada e repioduzida, com autorização, de<br />

Hogan MJ et ai.: Histologyof rht H11110n Eyt. Saunder;, 1971.)<br />

células ganglionares e as bipolares para alcançar os elementos<br />

fotossensíveis.<br />

Os cones e bastonetes (Figura 23.13) são células com<br />

dois polos, cujo único dendrito é fotossensível, enquanto<br />

o outro polo forma sinapse com outras células bipolares<br />

(Figura 23.11).<br />

Os prolongamentos fotossensíveis (dendritos) assumem<br />

a forma de cone ou de bastonete, daí os nomes dados a essas<br />

células. Tanto os cones como os bastonetes atravessam uma<br />

estrutura homogênea, a membrana limitante externa, que<br />

o microscópio eletrônico mostrou ser formada por uma<br />

série de complexos juncionais entre as células fotorreceptoras<br />

e as células de Müller. Os núcleos das células dos cones<br />

geralmente se dispõem em uma só altura e perto da membrana<br />

limitante, o que não ocorre com os núcleos das células<br />

dos bastonetes. As porções receptoras dessas células,<br />

isto é, os cones e os bastonetes, apresentam uma estrutura<br />

complexa.<br />

Os bastonetes são células finas, alongadas e formadas por<br />

duas porções distintas (Figura 23.13). O segmento externo<br />

é constituído por microvesículas achatadas, que formam<br />

discos empilhados como se fossem moedas. Esse segmento<br />

externo, também chamado segmento interno, está sepa-<br />

Figura 23.13 Desenho esquemático da ultraestrutura dos cones e bastonetes. A região<br />

delimilada por um retângulo corresponde à fotomiaografia da figura 2114. (Adaptada e<br />

reproduzida, com autorização, de Chevremoni M: Norions de (yro/ogie et Histologit. $.A.<br />

Desoer Ecf~ions !Li~e), 1966.)<br />

rado do restante da célula por uma constrição. Logo abaixo<br />

desta há um corpúsculo basal, do qual se origina um cílio<br />

que se situa no segmento externo. O segmento interno é<br />

rico em glicogênio e há muitas mitocôndrias localizadas<br />

perto da constrição (Figura 23.14).<br />

Graças ao emprego de métodos radioautográficos,<br />

demonstrou-se que as proteínas dos bastonetes são sintetizadas<br />

no segmento interno e migram para o segmento<br />

externo, no qual participam da constituição da membrana<br />

dos discos.<br />

Os discos migram, gradualmente, para a extremidade<br />

dos bastonetes, onde se despregam, sendo fagocitados e<br />

digeridos pelas células do epitélio pigmentar (Figuras 23.15<br />

e 23.16). Nos cones, a formação de novos discos se restringe<br />

ao período de crescimento.<br />

Admite-se que uma retina humana tenha aproximadamente<br />

120 milhões de bastonetes. Os bastonetes, que são<br />

extremamente sensíveis à luz, são os principais receptores<br />

para baixos níveis de luz.<br />

Os cones são também células alongadas que contêm segmentos<br />

interno e externo, corpo basal com cílio e acúmulo<br />

de mitocôndrias (Figura 23.13). No segmento externo também<br />

são observados discos empilhados, mas estes se originam<br />

de invaginações da membrana celular (Figura 23.13).<br />

Existem aproximadamente 6 milhões de cones em uma<br />

retina humana. São elementos de percepção da luz em

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