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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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3 1 Núcleo Celular<br />

Núcléolo<br />

o<br />

o<br />

Núcleo<br />

mática do núcleo. Apresenta diâmetro externo de aproximadamente<br />

120 nm e um canal central com 9 nm. lons e<br />

moléculas medindo até 9 nm passam livremente pelo complexo<br />

do poro nuclear, por difusão passiva. Em contrapartida,<br />

moléculas e complexos moleculares com mais de 9 nm<br />

são transferidos por transporte ativo, um processo mediado<br />

por receptores, que requer energia derivada da hidrólise de<br />

adenosina trifosfato (ATP) e se realiza em duas etapas. Na<br />

primeira, proteínas com um ou mais sinais de destinação<br />

nuclear ou NSL (nuclear signal /ocation) ligam-se a proteínas<br />

específicas do citosol, formando um complexo que adere<br />

temporariamente à periferia do poro nuclear, sem gasto de<br />

energia. Na segunda etapa, as moléculas proteicas com um<br />

ou mais NSL são transportadas para o interior do núcleo,<br />

Figura 3.3 Esta representação tridimensional do núcleo celular mostra a distJibuiçâo<br />

dos poros nudeares, a heterocromatina (regiões escuras), a eucromatina (regiões claras) e<br />

o nucléolo. Note que a heterocromatina presa à superfície interna do envelope nuclearnão<br />

fecha os poros. O número de poros nucleares varia mu~o de uma célula para outra.<br />

e para dentro do núcleo. No poro, as duas membranas que<br />

constituem o envoltório nuclear são contínuas. O envoltório<br />

nuclear é impermeável a íons e moléculas, de modo que<br />

o trânsito entre o núcleo e o citoplasma é feito pelo complexo<br />

do poro.<br />

O complexo do poro é uma estrutura cilíndrica,<br />

constiti.úda por mais de 100 proteínas, de contorno octogonal,<br />

que provoca saliência no interior e na face citoplas-<br />

f<br />

•<br />

Para saber mais<br />

Lâmina nuclear<br />

Em intima associação com a face interna do envoltório nuclear,<br />

exceto na altura dos poros nucleares, encontra-se uma estrutura<br />

constituída por uma rede de moléculas proteicas fibrosas, a lâmina<br />

nuclear, que estabiliza o envelope nuclear e apoia os cromossomos<br />

interfásicos (Figuras 3.5 e 3.8). Durante a intérfase, segmentos de cromatina<br />

se prendem à lâmina nuclear, mostrando que os cromossomos<br />

interfásicos não estão dispostos ao acaso, mas têm localização precisa<br />

dentro do núcleo. A lâmina nuclear é constituída pelas proteínas estruturais,<br />

laminas A, B e C, muito semelhantes às proteínas dos filamentos<br />

intermediários do citoplasma (consulte o Capítulo 2).<br />

Figura 3.4 Micrografia eletrónica de um núcleo. HC, heterocromatina; EC, eucromatina. Setas apontam para o nucléolo (NU). Pontas de seta indicam a cisterna perínuclear. (26.000 x.<br />

Cortesia de J. James.)

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