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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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21 1 Aparelho Reprodutor Masrulino<br />

revestidos por um epitélio simples pavimentoso ou cúbico,<br />

constituindo a rede testicular no mediastino do testículo.<br />

Em continuação, aproximadamente 10 a 20 duetos eferentes<br />

conectam a rede testicular ao início da porção seguinte<br />

do sistema de duetos - o dueto epididimário ou dueto do<br />

epidídimo (Figura 21.1).<br />

A parede dos túbulos seminíferos é formada por várias<br />

camadas de células denominadas epitélio germinativo ou<br />

epitélio seminífero (Figuras 21.2 e 21.3), o qual é envolvido<br />

por uma lâmina basal e por uma bainha de tecido conjuntivo<br />

(Figura 21.4). O tecido conjuntivo, por sua vez, é formado<br />

por fibroblastos, e sua camada mais interna, aderida<br />

à lâmina basal, é formada por células mioides achatadas e<br />

contráteis e que têm características de células musculares<br />

lisas (Figuras 21.4, 21.5 e 21.6). As células intersticiais ou de<br />

Leyclig se situam nesse tecido conjuntivo e ocupam a maior<br />

parte do espaço entre os túbulos seminíferos (Figuras 21.3,<br />

21.4 e 21.5).<br />

O epitélio seminífero é formado por duas populações<br />

distintas de células: as células de Sertoli e as células que<br />

constituem a linhagem espermatogênica (Figura 21.4).<br />

Essas duas populações têm morfologia, origem embriológica<br />

e funções bastante clistintas.<br />

As células da linhagem espermatogênica se dispõem em<br />

4 a 8 camadas, e sua função é produzir espermatozoides.<br />

As células da linhagem espermatogênica se originaram do<br />

saco vitelino do embrião. Por volta do 5° mês de vida fetal<br />

um pequeno grupo de células denominadas células germinativas<br />

primorcliais migra do saco vitelino para a gônada<br />

que está em desenvolvimento. Neste local as células proliferam<br />

e colonizam a gônada, originando células denominadas<br />

espermatogônias.<br />

A produção de espermatozoides é chamada espermatogênese,<br />

um processo que inclui divisão celular por mitose<br />

Figura 21.2 Túbulos seminiferos do testículo. Em alguns túbulos est~o assinalados o<br />

epitélio geiminativo (EGJ e o lúmen dos túbulos (l). No espaço entre os túbulos existe o<br />

tecido intersticial ($etos). (fotomlcrografia. HE. Pequeno aumento.)<br />

e meiose e é seguida pela díferenciação final das células em<br />

espermatozoides, chamada espermiogênese.<br />

• Espennatogênese<br />

O processo começa com as espermatogônias, células<br />

relativamente pequenas, que medem aproximadamente<br />

12 µm de diâmetro, situadas próximas à lâmina basal do<br />

epitélio germinativo (Figuras 21.4, 21.S e 21.6). Na puberdade<br />

as espermatogônias iniciam um processo contínuo<br />

de divisões mitóticas e produzem sucessivas gerações de<br />

células. As células-filhas podem seguir dois caminhos: continuar<br />

se clividindo, mantendo-se como células-tronco de<br />

Figura 21.3 Túbulos seminíferos d o testículo. O<br />

epitélio germinativo é espesso e sua constituição celular varia de um túbulo para outro. Um grande agrupamento de células intersticiais<br />

(células de Leydig) com citoplasma claro e núcleos redondos é observado no espaço entre 05 túbulos (seta). (fotomicrografla. HE. Médio aumento.)

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