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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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<strong>Histologia</strong> <strong>Básica</strong><br />

'<br />

Melanócilo<br />

'<br />

•<br />

•<br />

Figura 18.7 Micrografia elel!ônica de melanócitos e queratinócitos. Note a maior quantidade de grânulos de melanina no queratinócilo da direita do que no melanócito próximo. O<br />

material claro na parte inferior da micrografia é colágeno da derme. (1.800 x.)<br />

,<br />

(Figura 18.1). As papilas aumentam a área de contato da<br />

derme com a epiderme, reforçando a uniào entre essas duas<br />

camadas. As papilas são mais freq uentes nas zonas sujeitas<br />

a pressões e atritos.<br />

Golgi<br />

Síntese de<br />

tirosinase<br />

'<br />

' '<br />

~ !<br />

~ Melanossomo Ili<br />

Grânulo de<br />

melanina<br />

(sem tirosinase)<br />

O - (tirosinase +melanina)<br />

Melanossomo li<br />

(tiroslnase + melanina)<br />

~~~-r;<br />

~:c"1<br />

~<br />

~<br />

~..:::a<br />

Retículo<br />

Tiroslna endoplasmático<br />

Qranuloso<br />

Figura 18.8 Desenho de melanócito que ilustra o processo de melanogênese. A<br />

tirosi·<br />

nase é sintetizada no retículo endoplasmático granuloso e dai passa ao complexo de Golgi,<br />

onde é acumulada em vesículas. Essas vesículas, uma vez livres no citoplasma e cheias de<br />

tirosinase, sãoosmelanossomos 1. ~nelas que se inicia a sinteseda melanina, graças à ~o<br />

da tirosinase sobre a tirosina. As vesírulascom tirosinase e melanina são os melanossomos<br />

li e Ili. A<br />

etapa seguinte do processo é o desaparecimento da tirosinase, constituindo-se os<br />

grânulos de melanina. Esses grânulos são transferidos para os queratinócitos Jl-OI meio dos<br />

prolongamentos dos melanócitos.<br />

f Para saber mais<br />

•<br />

Células de Langerhans<br />

As células de langerhans, muito ramificadas, localizam-se em toda<br />

a epiderme entre os queratinócitos, porém são mais frequentes na<br />

camada espinhosa. Essas células se originam de células precursoras da<br />

medula óssea que são transportadas pelo sangue circulante. As celulas<br />

de langerhans são capazes de captar antígenos, processá-los e apresentá-los<br />

aos linfócitos T, participando da estimulação dessas células. Em<br />

consequência, elas têm um papel importante nas reações imunitárias<br />

cutâneas (Capitulo 14).<br />

Células de Merkel<br />

Essas células existem em maior quantidade na pele espessa da<br />

palma das mãos e da planta dos pés, especialmente nas pontas dos<br />

dedos. Apresentam pequenos grânulos citoplasmáticos elétron-densos,<br />

de composição desconhecida. As células de Merkel se localizam na parte<br />

profunda da epiderme, apoiadas na membrana basal e presas aos queratinócitos<br />

por meio de desmossomos. Em contato com a base das células<br />

de Merkel existe uma estrutura em forma de disco, onde se inserem<br />

fib ras nervosas aferenles (conduzem impulsos para o sistema nervoso<br />

centra l). As células de Merkel são mecanoneceptores (sensibilidade<br />

tátil), embora existam algumas evidências de que elas também participem<br />

do sistema neuroendócrino difuso.<br />

A derme é constituída por duas camadas, de lunites<br />

pouco distintos: a papilar, superficial, e a reticular, mais<br />

profunda.<br />

A camada papilar é delgada, constituída por tecido<br />

conjuntivo frouxo que forma as papilas dérmicas. Nesta<br />

camada foram descritas fibrilas especiais de colágeno, que<br />

se inserem por um lado na membrana basal e pelo outro<br />

penetram profundamente a derme. Essas fibrilas contri-

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