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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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18 1 Pele e Anexos<br />

Dueto da<br />

glândula<br />

sudorípara<br />

Músculo<br />

eretor<br />

do pelo<br />

Baínha<br />

de tecido<br />

conjuntivo<br />

Glândula<br />

sudoripara<br />

Figura 18.1 5 Desenho que mostra pele com folículo pioso, glândula sebácea, músculo<br />

eretor do pelo e uma glandula sudorípara, wío dueto tem um trajeto helicoidal ao atravessar<br />

a epiderme. O<br />

a Inserção do músculo eretor e a epiderme. O músculo eretor do pelo se insere, de um lado,<br />

curto dueto da glândula sebácea abre-se no folkulo piloso, na região entre<br />

na camada papllar da derme, e do outro, na bainha de coníuntlVll do follculo piloso; é um<br />

músculo liso e, portanto, involuntário. Sua contração eriça o pelo.<br />

A porção proximal da unha é chamada de raiz da unha O<br />

epitélio da dobra de pele que cobre a raiz da unha consiste<br />

nas camadas usuais da epiderme. A camada córnea desse<br />

epitélio forma a cutícula da unha É na raiz da unha que se<br />

observa a sua formação, graças a um processo de proliferação<br />

e diferenciação das células epiteliais aí colocadas, que<br />

gradualmente se queratinizam, formando uma placa córnea.<br />

A unha é constituída essencialmente por escamas córneas<br />

compactas, fortemente aderidas umas às outras. Elas<br />

crescem deslizando sobre o leito ungueal, que tem estrutura<br />

típica de pele e não participa na firmação da unha. A<br />

transparência da unha e a pequena espessura do epitélio<br />

do leito ungueal possibilitam observar a cor do sangue dos<br />

vasos da derme, constituindo uma maneira de se avaliar a<br />

oxigenação do sangue.<br />

~ Glândulas da pele<br />

• Glândulas sebáceas<br />

As glândulas sebáceas situam-se na derme e os seus<br />

duetos, revestidos por epitélio estratificado, geralmente<br />

Figura 18.16 Fotomicrografia de glândula sebácea. Esta é uma glândula holócrina. O<br />

materíal secretado é expulso com restos celulares. Células-tronco (seras), localizadas próximas<br />

à membrana basal, multiplicam·se continuamente por mitose para substituir as células<br />

perdidas no processo de secreção. Observe que a glândula é constituída por vários ádnos.<br />

(Coloração pelo picroslrius·hematoxllina. Médio aumento.)<br />

desembocam nos foliculos pilosos (Figura 18.15). Em algumas<br />

regiões (lábio, mamilos, glande e pequenos lábios da<br />

vagina), porém, os duetos abrem-se diretamente na superfície<br />

da pele. A pele da palma das mãos e a da planta dos<br />

pés não têm glândulas sebáceas. As glãndulas sebáceas são<br />

acinosas (Capítulo 4). e geralmente vários ácinos desembocam<br />

em um dueto curto. Os ácinos apresentam-se formados<br />

por uma camada externa de células epiteliais achatadas<br />

que repousam sobre urna membrana basal. Essas células<br />

proliferam e diferenciam-se em células arredondadas<br />

(Figura 18.16), que acumulam no citoplasma o produto de<br />

secreção, de natureza lipídica. Os núcleos tornam-se gradualmente<br />

condensados e desaparecem. As células mais<br />

centrais do ácino morrem e se rompem, formando a secreção<br />

sebácea. A atividade secretora dessas glãndulas é muito<br />

pequena até a puberdade, quando é estimulada pelos hormõnios<br />

sexuais. As glândulas sebáceas são um exemplo de<br />

glândula holócrina, pois a formação da secreção resulta na<br />

morte das células. A secreção sebácea é uma mistura complexa<br />

de lipídios que contém triglicerídios, ácidos graxos<br />

livres, colesterol e ésteres de colesterol.

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