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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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1 1 Métodos de Estudo em <strong>Histologia</strong><br />

imagens visíveis de objetos quase transparentes (Figura 1.3A<br />

e l.3B). Outra metodologia utilizada para observar células<br />

ou secções de tecidos não corados é a microscopia de contraste<br />

diferencial (microscopia de Nomarski), que produz<br />

uma imagem aparentemente tridimensional (Figura 1.3C).<br />

Estas imagens são sempre vistas em preto, branco e tons de<br />

cinza.<br />

..,. Microscopia confocal<br />

Infelizmente a imagem fornecida pelos microscópios<br />

não costuma ser composta de um único plano muito delgado<br />

do corte. Geralmente, há superposição de vários<br />

planos, os quais aparecem em foco simultaneamente, causando<br />

certo grau de deterioração da imagem. Pa.ra resolver<br />

esse problema foi desenvolvido o microscópio confocal,<br />

que torna possível focalizar um plano muito delgado<br />

do espécime.<br />

Os fundamentos desse microscópio são:<br />

• O espécime é Huminado por um feixe de luz muito<br />

estreito<br />

• A imagem coletada do espécime deve passar por um orifício<br />

muito pequeno.<br />

A consequência desse arranjo é que só a imagem originada<br />

do plano focalizado alcança o detector, enquanto as<br />

imagens de planos anteriores e posteriores são bloqueadas<br />

(Figura 1.4). A luz proveniente de fora do plano de foco é,<br />

em grande parte, eliminada, a definição do objeto focalizado<br />

torna-se melhor e a localização de componentes do<br />

espécime pode ser feita com muito mais precisão que ao<br />

microscópio de luz.<br />

Por motivos práticos, o seguinte arranjo é utilizado em<br />

muitos microscópios confocaís (ver Figura 1.5): (1) a iluminação<br />

é provida por uma fonte de laser; (2) como esta fornece<br />

um ponto de iluminação muito pequeno, o feixe deve<br />

ser varrido sobre o espécime para possibilitar a observação<br />

de uma área maior; (3) o componente do espécime que é de<br />

interesse deve ser marcado com uma molécula fluorescente<br />

(isso significa que uma secção rotineira não pode ser estudada);<br />

(4) a luz usada para formar uma imagem é aquela<br />

porção que é refletida pelo espécime; (5) a luz refletida é<br />

capturada por um detector, em que o sinal é <strong>amp</strong>lificado<br />

eletronicamente para ser visto em um monitor.<br />

Como somente um plano focal muito delgado é focalizado<br />

de cada vez (também chamado de secção óptica), é<br />

possível depois reunir os vários planos de um espécime e<br />

reconstruí-los em um objeto tridimensional. Para realizar<br />

todas essas funções, os microscópios confocaís dependem<br />

de grande capacidade de computação.<br />

.... Microscopia de fluorescência<br />

Quando algumas substâncias são irradiadas por luz de<br />

um determinado comprimento de onda, elas emitem luz<br />

com um comprimento de onda mais longo. Esse fenômeno<br />

é chamado fluorescência. Na microscopia de fluorescência<br />

A<br />

e<br />

n<br />

~ .<br />

•<br />

•<br />

..<br />

. .<br />

..<br />

:.. .<br />

•<br />

Figura 1 .3 Células da aista neural foram cultivadas e examinadas por meio de ires<br />

sistemas ópticos dílerentes. O<br />

preparado não está corado e as mesmas células apaream em<br />

todas as fotografias - use as duas células pigmentadas para orientar-se em cada imagem.<br />

A. Microscopia de luz convencional. B. Microscopia de contraste de fase. C. Microsropla<br />

de dílerença interferendal de contraste segundo Nomarski. (A, B e C. Grande aumento.<br />

Cortesia de S. Rogers.)<br />

.•

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