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A indomavel Sofia - Georgette Heyer

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— Ora, pretendo ir no meu fáeton — disse Sophy despreocupada.<br />

— Pensei que sua ambição fosse conduzir meus cavalos cinzentos.<br />

— Ora, você deixaria?<br />

— Talvez.<br />

Ela riu.<br />

— Ah, não, não! Não acredito em talvez! Leve Cecilia!<br />

— Cecilia preferiria ir no pequeno landau de minha mãe. Deixo<br />

você tomar as rédeas durante parte do trajeto.<br />

Reanimando-se, ela replicou:<br />

— Isso é tentador! Você me convenceu, Charles, e desconfio de que<br />

não esteja passando muito bem.<br />

— Será uma excursão encantadora — aparteou a Srta. Wraxton,<br />

alegre. — Sinto-me quase tentada, querida Lady Ombersley, a pedir<br />

um lugar na sua carruagem.<br />

Lady Ombersley era muito bem-educada para demonstrar<br />

consternação, contudo disse, um pouco em dúvida:<br />

— Bem, minha querida, é claro... se Sophy não achar que não<br />

seremos gente demais para a marquesa... Não gostaria de aborrecê-la<br />

de modo algum.<br />

— Absolutamente! — replicou Sophy no mesmo instante. — Não<br />

está em meu poder aborrecer Sancia, querida tia Lizzie! Ela não irá<br />

atarefar-se nem um pouco, deixará tudo por conta do mordomo. É um<br />

francês que ficará encantado em cuidar de um grupo tão pequeno<br />

quanto o nosso. Tenho apenas de escrever uma carta para Sancia,<br />

pedir a meu tio que a envie, e tudo estará resolvido, isso se ao menos<br />

ela acordar a tempo de transmitir minha mensagem a Gaston.<br />

— Que interessante será conhecer uma dama espanhola de<br />

verdade! — comentou a Srta. Wraxton.

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