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A indomavel Sofia - Georgette Heyer

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Sophy tornou a se recostar em seu canto da diligência, ele perguntou,<br />

observando suas feições:<br />

— Sophy, por acaso estamos fugindo juntos?<br />

A melodiosa risadinha característica irrompeu de dentro dela:<br />

— Não, não, não é tão ruim assim! Preciso lhe dizer?<br />

— Sei muito bem que você tem algum plano abominável. Diga-me<br />

agora mesmo!<br />

Ela lançou-lhe um olhar de esguelha, e agora ele já não tinha<br />

dúvidas de que a malícia voltara aos seus olhos.<br />

— Bem, Charlbury, a verdade é que raptei você.<br />

Depois de um instante de aturdimento, ele começou a rir. Nisso<br />

Sophy prontamente juntou-se a ele, e quando o rapaz recuperou-se do<br />

primeiro impacto do absurdo daquela ideia, disse:<br />

— Eu já devia ter imaginado que havia alguma diabrura quando<br />

notei que seu fiel Potton estava ausente. Mas do que se trata, Sophy?<br />

Por que estou sendo raptado? Com que fim?<br />

— Para minha reputação estar tão comprometida que você seja<br />

obrigado a se casar comigo, é claro — respondeu Sophy<br />

prosaicamente.<br />

Essa explicação alegre teve o efeito de fazê-lo sentar-se ereto como<br />

um fuso, exclamando:<br />

— Sophy!<br />

Ela sorriu.<br />

— Ah, não fique tão alarmado! Mandei John Potton com uma carta<br />

para Sancia pedindo-lhe para ir imediatamente à Mansão Lacy.<br />

— Santo Deus, você inventou alguma coisa para forçá-la a proceder<br />

assim?<br />

— Ah, sim, certamente! Ela tem um coração muito bom, sabe, e

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