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A indomavel Sofia - Georgette Heyer

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Rivenhall, revoltado. Lançou um olhar pelo vestíbulo, viu uma peliça<br />

pousada numa cadeira, agarrou-a. — Vista isso! Onde está seu<br />

chapéu?<br />

— Mas, Charles, não podemos deixar a pobre Sancia com todas essas<br />

pessoas horrorosas na casa. É revoltante!<br />

— Sim, podemos! Não imagina que eu vá me sentar para jantar<br />

com Eugenia e aquele maldito poeta, não é? Este é o seu regalo?<br />

Precisamos levar estes patinhos?<br />

— Não, o regalo é de Cecilia, e agora os patinhos ficarão<br />

espalhados pelo chão novamente. Charles, como você gosta de me<br />

provocar!<br />

Sir Vincent, que entrava no vestíbulo com algumas garrafas,<br />

depositou-as na lareira.<br />

— Como vai, Rivenhall? Sophy, há tinta na casa? O poeta está à<br />

procura de tinta na despensa e levando a minha pobre Sancia à<br />

loucura.<br />

— Talgarth — disse o Sr. Rivenhall, agarrando firmemente Sophy<br />

pela mão —, peço-lhe que cuide destes infernais patinhos e desejo-lhe<br />

uma noite bastante agradável. Sir Horace acaba de chegar, e devo<br />

restituir-lhe a filha imediatamente.<br />

— Rivenhall — disse Sir Vincent, muito sério —, entendo você<br />

perfeitamente e aplaudo sua presença de espírito. Permita-me<br />

oferecer-lhe minhas felicitações! Transmitirei suas desculpas à minha<br />

esposa. Devo aconselhá-lo a não retardar sua partida. O poeta voltará<br />

dentro de pouquíssimo tempo.<br />

— Sir Vincent! — exclamou Sophy, arrastada irresistivelmente para<br />

a porta. — Dê minha valise à Srta. Wraxton e diga-lhe para fazer uso<br />

do conteúdo como lhe aprouver! Charles, isto é uma loucura! Você

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