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A indomavel Sofia - Georgette Heyer

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— Sabia que podia contar com você! Obrigada! Deixe-me apenas<br />

terminar este bilhete.<br />

Ele aguardou até que a porta se fechasse atrás de Dassett antes de<br />

perguntar:<br />

— Em nome de Deus, Sophy, o que aconteceu? Por que precisa ir a<br />

Ashtead?<br />

— É meu lar, a casa de Sir Horace!<br />

— É mesmo? Eu não sabia... Mas tão de repente! Sua tia... sua<br />

prima...?<br />

— Não se preocupe! Explicarei a você no caminho, se for bom o<br />

suficiente para me oferecer sua companhia. Não é longe... pode-se ir<br />

em um piscar de olhos.<br />

— É claro que acompanharei você — respondeu ele imediatamente.<br />

— Rivenhall não está em casa?<br />

— Para mim, é impossível pedir-lhe que vá comigo. Por favor,<br />

deixe-me terminar este bilhete para Cecilia.<br />

O lorde pediu desculpas e se afastou até uma cadeira ao lado da<br />

janela. As boas maneiras o proibiam de insistir em uma explicação que<br />

Sophy visivelmente relutava em dar, mas ele estava muitíssimo<br />

confuso. O usual olhar malicioso desaparecera completamente dos<br />

olhos dela; a jovem parecia estar numa disposição de espírito séria,<br />

fora do comum — um fato que o fez relaxar a guarda e ficar apenas<br />

ansioso para lhe ser útil.<br />

O bilhete para Cecilia logo estava pronto, fechado e lacrado. Sophy<br />

levantou-se da escrivaninha, e Charlbury arriscou-se a perguntar se<br />

ela desejava que ele a conduzisse a Ashtead em seu cabriolé.<br />

— Não, não, contratei uma diligência! Deve chegar aqui agora<br />

mesmo. Não veio no seu cabriolé, veio?

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