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A indomavel Sofia - Georgette Heyer

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— Prima! — exclamou Hubert, intrometendo-se na certeza<br />

fervorosa dos irmãos mais jovens de que a nova parenta avaliara seus<br />

gostos com uma precisão absolutamente sem precedentes,<br />

incomparável com a de qualquer adulto. — Aquele cavalo é seu?<br />

Ela virou-se, examinando-o com sinceridade descontraída, o sorriso<br />

ainda em seus lábios.<br />

— Sim, é Salamanca. Gostou dele?<br />

— Santo Deus! Eu diria que sim! É espanhol? Você o trouxe de<br />

Portugal?<br />

— Prima Sophy, como se chama seu cachorrinho? Qual é a raça<br />

dele?<br />

— Prima Sophy, o papagaio fala? Addy, será que podemos mantêlo<br />

na sala de aula?<br />

— Mamãe, mamãe, prima Sophy nos trouxe um mico!<br />

Esta última exclamação ruidosa, de Theodore, fez Sophy olhar<br />

rapidamente ao seu redor. Ao perceber a tia e duas outras primas na<br />

entrada, ela subiu correndo os degraus.<br />

— Querida tia Elizabeth! Queira me perdoar! Estava travando<br />

conhecimento com as crianças! Como vai? Sinto-me tão contente por<br />

estar com vocês! Obrigada por me deixar vir para cá!<br />

Lady Ombersley ainda estava aturdida, agarrando-se febrilmente à<br />

imagem, que se desvanecia com rapidez, da tímida sobrinha; contudo,<br />

diante dessas palavras, aquela insípida imagem foi lançada no limbo<br />

das coisas não lamentadas e esquecidas. Apertou Sophy em seus<br />

braços, erguendo o rosto para alcançar o rosto afogueado mais alto<br />

que o dela, dizendo com voz trêmula:<br />

— Querida, querida Sophy! Tão alegre! Tão parecida com seu pai!<br />

Seja bem-vinda, querida, seja bem-vinda!

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