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Monopólios Digitais

Concentração e Diversidade na Internet

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<strong>Monopólios</strong><br />

<strong>Digitais</strong><br />

2) Sites:<br />

Espaços que reúnem informação, disponibilizam determinados tipos de funcionalidades<br />

e/ou proveem serviços a partir do acesso a um endereço na World Wide Web (WWW) por<br />

meio de protocolos como o Hypertext Transfer Protocol (HTTP). Os sites, ou “páginas”, disponibilizam<br />

informações nas mais diferentes linguagens e por meio de uma interface que<br />

permite a combinação de elementos gráficos. O encadeamento dos diversos conteúdos<br />

componentes de um site é estruturado a partir de hiperlinks, conexões a páginas diferentes<br />

acionadas por um clique. Para efeitos da presente análise, os sites serão classificados em:<br />

2.1. Sites tradicionais:<br />

Possuem a<br />

arquitetura básica<br />

descrita acima. Exemplo:<br />

página da<br />

rede de TV SBT -<br />

www.sbt.com.br.<br />

2.2. Portais agregadores: Abrigam<br />

diversos sites diferentes dentro da<br />

sua estrutura e conteúdos de produtores<br />

não pertencentes à empresa<br />

ou grupo econômico, servindo como<br />

“hubs” de informação. Exemplo:<br />

UOL (www.uol.com.br) e Portal Fórum<br />

(www.revistaforum.com.br).<br />

2.3. Plataformas:<br />

São os mesmos<br />

agentes descritos<br />

acima, mas acessados<br />

por meio de seu<br />

endereço na World<br />

Wide Web.<br />

6.1. Aplicações e sites analisados<br />

O objetivo do presente trabalho é a realização de um mapeamento da camada<br />

de aplicações e conteúdos no Brasil, dos níveis de concentração e da situação da diversidade<br />

e do pluralismo neste espaço. Contudo, a execução dessa tarefa depende da<br />

disponibilização de dados concretos sobre os agentes e suas atividades. Neste sentido,<br />

a definição do objeto ocorrerá a partir das informações passíveis de investigação. Tal cenário<br />

reforça a importância da opção realizada aqui de constituir um exame partindo das<br />

bases quantitativas mas articulando as reflexões a partir de uma combinação qualitativa<br />

dos referenciais e categorias escolhidos. O olhar pretendido sobre a camada passa pela<br />

síntese das estatísticas dispersas em uma mirada de conjunto sobre o universo.<br />

No caso das aplicações, por exemplo, não há uma base unificada. Cada<br />

loja possui seus dados próprios, e mesmo assim por uma periodicidade curta. Em<br />

sendo a Play Store, da Google, e a Apple Store, da Apple, responsáveis por mais de<br />

90% do mercado, essas foram as fontes escolhidas. Será agregado aqui um levantamento<br />

do instituto de pesquisa Conectaí, projeto de um representativo instituto<br />

de pesquisa (Kantar Ibope) calcado em entrevistas com uma amostra de 2.000 usuários<br />

de Internet no Brasil em 2016.<br />

Para os sites, foi escolhida a base de dados Alexa, da Amazon. Adotada internacionalmente,<br />

ela aponta sites mais acessados e traz algumas informações complementares<br />

acerca das dinâmicas de acesso pelos usuários. Assim como no caso das aplicações,<br />

a opção é focar em sites fontes de mensagens ou onde haja fluxo destas (sejam<br />

elas notícias, conteúdos e bens culturais). Não serão priorizados, portanto, sites de<br />

comércio eletrônico e institucionais (como os de bancos). A seguir serão apresentadas<br />

as listas com as aplicações e os sites, cujas análises serão feitas a partir das abordagens<br />

específicas das categorias elencadas no modelo de análise.<br />

CONCENTRAÇÃO<br />

E DIVERSIDADE<br />

NA CAMADA DE<br />

APLICAÇÕES E<br />

CONTEÚDOS NO<br />

BRASIL<br />

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