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Envejecimiento y cultura en América Latina y el Caribe. - Ts.ucr.ac.cr

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ENVEJECIMIENTO EN AMÉRICA LATINA Y EL CARIBE<br />

que levam os participantes a realizar um curso de computação e sobre o uso<br />

do computador posteriorm<strong>en</strong>te ao curso.<br />

Inclusão digital com trabalhadores da indústria metalúrgica<br />

O primeiro estudo trabalhava com um público específicotrabalhadores<br />

da indústria metalúrgica da região da Grande Porto Alegre,<br />

no Sul do Brasil. A partir de uma pesquisa sobre a imagem do trabalhador<br />

mais v<strong>el</strong>ho na indústria metalúrgica, percebeu‐se que um dos principais<br />

problemas era a falta de cursos de atualização voltados especificam<strong>en</strong>te<br />

para este público. Em função disso, foram <strong>el</strong>aborados e oferecidos para as<br />

16 empresas que tinham participado da pesquisa anterior (imagem do<br />

trabalhador mais v<strong>el</strong>ho na indústria metalúrgica) um curso de introdução<br />

ao uso do computador. Em 2002 e 2003, foram realizadas duas edições do<br />

curso, seguido por um curso avançado em 2004, para o qual os participantes<br />

anteriores foram convidados.<br />

Nestes cursos participaram no total 15 pessoas, com um perfil<br />

variado. A condição para participar era ter 40 anos completados e trabalhar<br />

na área da indústria metalúrgica. A grande maioria do grupo possuía uma<br />

escolaridade média, mas em quase todos os casos esta escolaridade foi<br />

concluída som<strong>en</strong>te mais tarde na vida adulta. Com poucas exceções, os<br />

salários variavam <strong>en</strong>tre 700 e 1.100 Reais. Em torno de um terço dos<br />

participantes possuía computador em casa, mas geralm<strong>en</strong>te utilizado p<strong>el</strong>os<br />

filhos. O público era quase exclusivam<strong>en</strong>te masculino, profissionais que<br />

pre<strong>en</strong>cheram difer<strong>en</strong>tes funções d<strong>en</strong>tro das empresas, na grande maioria<br />

trabalhadores (forneiro, soldador, torneiro, etc.).<br />

Questionado sobre a motivação em participar do curso, <strong>en</strong>contramos<br />

principalm<strong>en</strong>te quatro motivos: 1. Convite da empresa ou de algum colega<br />

para participar do curso; 2. Curiosidade, vontade de saber alguma coisa<br />

sobre este mundo digital desconhecido; 3. Necessidade real no trabalho,<br />

principalm<strong>en</strong>te por causa de funções administrativas; 4. Discurso geral de<br />

que hoje se precisa saber algo sobre computação, também t<strong>en</strong>do em vista<br />

possíveis empregos futuros.<br />

Através de re<strong>en</strong>contros dois ou três meses após o curso e através de<br />

um segundo curso, para qual os participantes foram convidados, foi<br />

possív<strong>el</strong> registrar, de que forma os conhecim<strong>en</strong>tos adquiridos durante os<br />

cursos foram aproveitados p<strong>el</strong>os participantes. Na verdade, a grande<br />

maioria não tinha mais utilizado o computador, ou som<strong>en</strong>te muito pouco.<br />

As razões para isso foram principalm<strong>en</strong>te a falta de necessidade no trabalho<br />

e a ausência de um computador em casa. De fato, este grupo não percebeu<br />

uma real utilidade ou necessidade para o uso de um computador. Apesar<br />

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