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conteúdo integral do livro - Assembleia da República

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To<strong>do</strong>s os que entendem os novos desafios <strong>da</strong> integração europeia,<br />

<strong>da</strong> nova revolução industrial, <strong>da</strong>s crescentes exigências de quali<strong>da</strong>de<br />

de vi<strong>da</strong>, <strong>da</strong> universalização <strong>da</strong> circulação <strong>da</strong>s ideias, não<br />

como uma simples imposição <strong>do</strong> exterior, mas ain<strong>da</strong> e sempre<br />

como expressão <strong>do</strong> nosso espírito cria<strong>do</strong>r e como afirmação renova<strong>da</strong><br />

<strong>da</strong> nossa independência nacional. É com estes Portugueses e<br />

para eles que se fará seguramente a mu<strong>da</strong>nça.<br />

O que hoje está em causa e que é preciso mu<strong>da</strong>r, porém, não é a<br />

democracia, em que os Portugueses acreditam e que desejam, mas<br />

o socialismo que rejeitam. E face aos resulta<strong>do</strong>s desastrosos <strong>do</strong><br />

sistema socialista e <strong>da</strong> gestão socialista o dilema é simples — ou<br />

derrotamos o socialismo ou o socialismo pode derrotar a democracia.<br />

Aplausos <strong>do</strong> CDS.<br />

Para sobreviver, e tal como o Parti<strong>do</strong> Comunista em 1976 fazia em<br />

relação à Constituição, o socialismo precisa <strong>da</strong> actual Constituição,<br />

com a qual se identifica, e que limita significativamente pelo seu<br />

<strong>conteú<strong>do</strong></strong> programático o princípio de alternância democrática.<br />

Sessão solene comemorativa <strong>do</strong> 25 de Abril<br />

1985<br />

Gomes de Pinho<br />

CDS<br />

259<br />

Rever a Constituição é, pois, essencial para remover o socialismo<br />

e para fazer avançar a alternativa democrática.<br />

Rever a Constituição, e já, corresponde hoje, de novo, a uma<br />

necessi<strong>da</strong>de de libertação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de portuguesa idêntica à que<br />

11 anos atrás o 25 de Abril representou.<br />

No ano <strong>da</strong> plena integração de Portugal na Comuni<strong>da</strong>de<br />

Económica Europeia, quan<strong>do</strong> se perfila perante o povo português<br />

um novo e histórico desafio às suas capaci<strong>da</strong>des de construir o<br />

futuro, uma Constituição nacional, capaz de exprimir o essencial<br />

<strong>da</strong> nossa identi<strong>da</strong>de e <strong>do</strong> nosso querer colectivos, será o impulso<br />

mais poderoso para as reformas que to<strong>do</strong>s sentimos que temos de<br />

realizar. Fazê-las pelas nossas próprias mãos e com a nossa vontade<br />

é a manifestação mais viva <strong>da</strong> nossa independência.<br />

Reafirmá-lo, hoje aqui, é a maior homenagem que podemos<br />

prestar a to<strong>do</strong>s os que sonharam com a liber<strong>da</strong>de, defendem a<br />

democracia e acreditam em Portugal.<br />

Aplausos <strong>do</strong> CDS.

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