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Discursos Racialistas em Pedro Calmon - 1922/33 - Programa de ...

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ANEXO - PEDRO CALMON – NOTAS BIOGRÁFICAS (DHBB) 1<br />

<strong>Pedro</strong> <strong>Calmon</strong> Muniz <strong>de</strong> Bittencourt nasceu <strong>em</strong> Amargosa (BA) no dia 23 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1902, filho <strong>de</strong> <strong>Pedro</strong> <strong>Calmon</strong> Freire <strong>de</strong> Bittencourt e <strong>de</strong> Maria Romano Muniz<br />

<strong>de</strong> Aragão <strong>de</strong> Bittencourt. Em sua família <strong>de</strong>stacaram-se Miguel <strong>Calmon</strong> du Pin e Almeida,<br />

o marquês <strong>de</strong> Abrantes (1794-1865), ministro da Fazenda e dos Estrangeiros no Império,<br />

senador e <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral; Miguel <strong>Calmon</strong> du Pin e Almeida (1843-1886),<br />

<strong>de</strong>s<strong>em</strong>bargador e presi<strong>de</strong>nte das províncias do Ceará <strong>em</strong> 1885 e do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul <strong>em</strong><br />

1886, e seus tios Francisco Marques <strong>de</strong> Góis <strong>Calmon</strong> (1879-1935), governador da Bahia <strong>de</strong><br />

1924 a 1928, e Miguel <strong>Calmon</strong> du Pin e Almeida (1879-1935), <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral pela<br />

Bahia, ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas <strong>de</strong> 1906 a 1909 e ministro da<br />

Agricultura <strong>de</strong> <strong>1922</strong> a 1926. Seu primo, Miguel <strong>Calmon</strong> du Pin e Almeida Sobrinho (1912-<br />

1967), foi <strong>de</strong>putado fe<strong>de</strong>ral pela Bahia <strong>de</strong> 1959 a 1962 e ministro da Fazenda <strong>de</strong> 1962 a<br />

1963 e seu irmão Nicolau <strong>Calmon</strong> Muniz <strong>de</strong> Bittencourt foi <strong>de</strong>s<strong>em</strong>bargador e presi<strong>de</strong>nte do<br />

Tribunal <strong>de</strong> Justiça da Bahia. Aluno do Ginásio da Bahia <strong>de</strong> 1914 a 1919, entrou para a<br />

faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> seu estado <strong>em</strong> 1920, transferindo-se dois anos <strong>de</strong>pois para o Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, então Distrito Fe<strong>de</strong>ral, a fim <strong>de</strong> secretariar a Comissão Promotora dos Congressos<br />

do Centenário da In<strong>de</strong>pendência, a convite <strong>de</strong> seu tio Miguel <strong>Calmon</strong>, então ministro da<br />

Agricultura. Continuou seus estudos na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito da Universida<strong>de</strong> do Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, bacharelando-se <strong>em</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1924. Durante esse período trabalhou na<br />

imprensa como redator dos jornais O Imparcial e Gazeta <strong>de</strong> Notícias, no Rio, e A TARDE,<br />

na Bahia.<br />

Nomeado conservador do Museu Histórico Nacional <strong>em</strong> 1925, no ano seguinte<br />

estreou como orador na tribuna do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), por<br />

ocasião da com<strong>em</strong>oração do terceiro centenário da <strong>em</strong>ancipação da Bahia do domínio<br />

holandês. Nessa ocasião, com alguns livros <strong>de</strong> história publicados, já era reconhecido no<br />

ambiente intelectual do país. Em 1927, quando governava a Bahia seu tio Francisco<br />

Marques <strong>de</strong> Góis <strong>Calmon</strong>, candidatou-se e foi eleito <strong>de</strong>putado estadual, para um período <strong>de</strong><br />

três anos, na legenda do segundo Partido Republicano da Bahia, fundado <strong>em</strong> fevereiro<br />

1 Este anexo transcreve o verbete “<strong>Pedro</strong> <strong>Calmon</strong>” do DICIONÁRIO HISTÓRICO-BIOGRÁFICO<br />

BRASILEIRO, Rio <strong>de</strong> Janeiro – CPDOC/FGV, Versão 1.0.

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