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Discursos Racialistas em Pedro Calmon - 1922/33 - Programa de ...

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ealizado <strong>em</strong> Salvador, presidindo a reunião da Comissão Constitucional, na qual discutiu-<br />

se a tese do <strong>de</strong>putado Nélson Carneiro “sobre a constitucionalida<strong>de</strong> da cassação dos<br />

mandatos parlamentares <strong>em</strong> face do cancelamento do registro eleitoral do partido político”.<br />

O t<strong>em</strong>a referiu-se ao projeto, que na época era <strong>de</strong>batido na Câmara, <strong>de</strong> cassação dos<br />

mandatos dos <strong>de</strong>putados eleitos <strong>em</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1945 na legenda do Partido Comunista<br />

Brasileiro, então Partido Comunista do Brasil (PCB), diante do cancelamento do registro<br />

<strong>de</strong>sse partido, ocorrido <strong>em</strong> maio <strong>de</strong> 1947. <strong>Calmon</strong>, ao lado da maioria dos m<strong>em</strong>bros da<br />

comissão, votou contra a cassação dos mandatos.<br />

Na reitoria <strong>em</strong> 1948, quando ocupava a pasta da Educação e Saú<strong>de</strong> seu conterrâneo<br />

Cl<strong>em</strong>ente Mariani Bittencourt, assumiu a reitoria da UB, <strong>de</strong>ixando a direção da Faculda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Direito. Em 1950 representou o Brasil no Colóquio Luso-Brasileiro realizado <strong>em</strong><br />

Washington e <strong>em</strong> agosto <strong>de</strong>sse mesmo ano, ao final do governo <strong>de</strong> Eurico Dutra, assumiu a<br />

pasta da Educação e Saú<strong>de</strong> substituindo Eduardo Rios Filho, que ocupava interinamente o<br />

lugar <strong>de</strong> Cl<strong>em</strong>ente Mariani. Permaneceu no cargo até janeiro <strong>de</strong> 1951, quando Getúlio<br />

Vargas tomou posse na presidência da República, sendo substituído por Ernesto Simões<br />

Filho. Candidato oficial do Partido Social D<strong>em</strong>ocrático (PSD) ao governo da Bahia <strong>em</strong><br />

outubro <strong>de</strong> 1954, foi <strong>de</strong>rrotado nas urnas por Antônio Balbino, pessedista dissi<strong>de</strong>nte<br />

apoiado pela União D<strong>em</strong>ocrática Nacional (UDN), o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e<br />

outros partidos menores.<br />

S<strong>em</strong>pre à frente da UB, durante o governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)<br />

ocupou interinamente por certo período o Ministério da Educação e Cultura, durante a<br />

gestão do ministro Clóvis Salgado. Em 1960 seguiu como <strong>em</strong>baixador <strong>em</strong> missão especial<br />

para a posse do presi<strong>de</strong>nte da Costa Rica. Ainda nesse ano substituiu Gustavo Barroso,<br />

falecido <strong>em</strong> <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong> 1959, na revista O Cruzeiro, na seção intitulada “Segredos e<br />

revelações da história do Brasil”.<br />

Consi<strong>de</strong>rado um reitor diplomata, soube superar várias crises estudantis, colocando-<br />

se s<strong>em</strong>pre como mediador entre o governo e os estudantes, <strong>de</strong> acordo com seu l<strong>em</strong>a<br />

“Paciência com os estudantes e lealda<strong>de</strong> para com o governo”. Certa vez, quando <strong>em</strong> meio<br />

a uma crise estudantil um policial quis entrar <strong>em</strong> uma faculda<strong>de</strong> para retirar à força um<br />

estudante, pôs-se à sua frente <strong>de</strong> braços abertos, <strong>em</strong>bargando-lhe os passos com as<br />

seguintes palavras: “Alto lá. Aqui só se entra com exame vestibular.”<br />

Após o movimento político-militar <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1964 e a edição do Ato<br />

Institucional nº 1 no mês seguinte, quando muitos professores e alunos da universida<strong>de</strong><br />

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