A DIVERSIDADE DA CONDIÃÃO HUMANA - Faders - Governo do ...
A DIVERSIDADE DA CONDIÃÃO HUMANA - Faders - Governo do ...
A DIVERSIDADE DA CONDIÃÃO HUMANA - Faders - Governo do ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
127<br />
padroniza<strong>do</strong> e segrega<strong>do</strong>r, dificultan<strong>do</strong> ainda mais o acesso das PPD, a uma vida de<br />
participação plena e igualdade de condições.<br />
A sociedade está estruturada de forma inadequada às necessidades <strong>do</strong>s sujeitos<br />
porta<strong>do</strong>res de deficiência e de altas habilidades, não está organizada de maneira a<br />
contemplar as diferenças <strong>do</strong>s sujeitos sociais. São muitas as barreiras sociais, econômicas,<br />
políticas e culturais. Será preciso construir políticas públicas que visem promover a<br />
“Equiparação de Oportunidades”.<br />
O Programa de <strong>Governo</strong> <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul (FADERS, 1999), consoli<strong>do</strong>u<br />
novas propostas de atuação a partir <strong>do</strong> questionamento <strong>do</strong> fato <strong>do</strong>s programas de governo,<br />
vigentes até então, serem inadequadas às necessidades <strong>do</strong>s sujeitos porta<strong>do</strong>res de<br />
deficiência. Tal inadequação foi expressa na forma restrita dessas políticas contemplarem<br />
apenas às áreas da Educação, Saúde e Assistência. O que vinha acontecen<strong>do</strong> era uma<br />
redução das necessidades <strong>do</strong> sujeito, excluin<strong>do</strong>-se outros significativos aspectos da vida<br />
<strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res de deficiência não foram contempla<strong>do</strong>s por programas de governos<br />
anteriores.<br />
“É como se o universo de necessidades <strong>do</strong> indivíduo porta<strong>do</strong>r de<br />
deficiência coubesse dentro da Saúde, Educação e Assistência Social,<br />
como se esse indivíduo, por ser porta<strong>do</strong>r de uma ‘diferença restritiva’ não<br />
tivesse nenhuma necessidade nas áreas <strong>do</strong> trabalho, da agricultura, <strong>do</strong><br />
transporte, da cultura, <strong>do</strong> desporto e <strong>do</strong> lazer, entre outras mais”<br />
(FADERS, 1999, p.3).<br />
A origem histórica da FADERS está atrelada à divisão de ensino especial da Secretaria<br />
de Educação <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio Grande <strong>do</strong> Sul. No ano de 1973 foi criada a FAERS<br />
(FUN<strong>DA</strong>ÇÃO RIO-GRANDENSE DE ATENDIMENTO AO EXCEPCIONAL). Esta fundação recebeu<br />
a incumbência de supervisionar e acompanhar as escolas estaduais especiais desse Esta<strong>do</strong>.<br />
Em 1988 a FAERS foi extinta sen<strong>do</strong> criada em sua substituição a FADEDS, naquela época<br />
com a função de coordena<strong>do</strong>ra da educação especial no Esta<strong>do</strong>. O problema que aqui surge,<br />
na própria origem desta instituição, remete ao próprio senti<strong>do</strong> da educação especial, como<br />
já foi visto no capítulo <strong>do</strong>is. Conforme esse estu<strong>do</strong> concluiu-se que na educação especial há