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A DIVERSIDADE DA CONDIÇÃO HUMANA - Faders - Governo do ...

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habilidades. (ver no anexo 4, a Legislação referente à pessoa porta<strong>do</strong>ra de deficiência, em<br />

compêndio elabora<strong>do</strong> pela FADERS).<br />

No Fórum acima menciona<strong>do</strong> foram debati<strong>do</strong>s to<strong>do</strong>s os assuntos referentes a essa<br />

política e as ações previstas e desenvolvidas, é uma instância de participação e deliberação.<br />

Esse espaço de debate e proposição tem si<strong>do</strong> construí<strong>do</strong> de mo<strong>do</strong> a superar a lacuna de<br />

atenção ao interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. De forma estratégica o Fórum funciona de forma rotativa,<br />

sen<strong>do</strong> realiza<strong>do</strong> em diversas regiões <strong>do</strong> interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Dessa forma a política pública<br />

pretende atingir o Esta<strong>do</strong> como um to<strong>do</strong> e superar seu traço de atenção porto-alegrense (ver<br />

no anexo 5, o <strong>do</strong>cumento da FADERS: o significa<strong>do</strong> <strong>do</strong> Fórum e as ações desenvolvidas a<br />

partir <strong>do</strong> mesmo). O depoimento abaixo é demonstrativo <strong>do</strong> debate que tem ocorri<strong>do</strong> nesse<br />

espaço:<br />

"A tarefa das pessoas porta<strong>do</strong>ras de deficiência e de altas habilidades é<br />

propor a instauração de um novo olhar da sociedade sobre si mesma,<br />

propor que a sociedade seja capaz de reconhecer, aceitar a questão das<br />

diferenças. A quase totalidade das pessoas enfrenta a questão das<br />

diferenças e a segregação que daí provenha causa sofrimento. Em nosso<br />

inconsciente há um vasto elenco de crenças: o racismo, o machismo, as<br />

atitudes paternalistas diante das deficiências e <strong>do</strong>s i<strong>do</strong>sos. Isso tem<br />

origem no inconsciente. O poder público precisa assumir esta tarefa de<br />

(re)construção da subjetividade coletiva que gerou a discriminação.<br />

Realizar ações técnicas de políticas integradas. Projetos na educação, na<br />

cultura em busca da autonomia" (Diário de Campo, nov.2001).<br />

Um amplo debate tem aconteci<strong>do</strong> em torno <strong>do</strong> reconhecimento e <strong>do</strong> necessário exercício<br />

<strong>do</strong> "protagonismo da pessoa porta<strong>do</strong>ra de deficiência". A tendência histórica das<br />

instituições foi o paternalismo e o "falar por", "falar em nome de", hoje o movimento<br />

organiza<strong>do</strong> das PPD não quer mais que se repita essa história e quer se colocar no<br />

protagonismo das lutas e das ações que possam levar a autonomia e a cidadania <strong>do</strong>s<br />

sujeitos. De um la<strong>do</strong> o necessário protagonismo que coloca à frente das deliberações, o<br />

sujeito porta<strong>do</strong>r de deficiência. Por outro la<strong>do</strong> à articulação <strong>do</strong> movimento das PPD com as<br />

demais instâncias sociais, a fim de que não haja isolamento e a perpetuação da segregação.<br />

Na seqüência analisam-se <strong>do</strong>is depoimentos de participantes das reuniões <strong>do</strong> Fórum<br />

Permanente, opiniões que demonstram a reflexão sobre aspectos menciona<strong>do</strong>s:

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