A DIVERSIDADE DA CONDIÃÃO HUMANA - Faders - Governo do ...
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Há uma constância na coleta e análise de da<strong>do</strong>s durante o ato de investigar, este<br />
movimento vai delimitar a amostra que não será aleatória e nem terá sua tônica com base<br />
em quantidades numéricas. A amostra é construída a fim de contemplar informações<br />
relativas ao contexto, nesse senti<strong>do</strong> é intencional, pois relacionada aos da<strong>do</strong>s, pretende<br />
explicá-los de forma conectada. Para responder às indagações da pesquisa, se busca<br />
intencionalmente um conjunto de condições: “... sujeitos que sejam essenciais, segun<strong>do</strong> o<br />
ponto de vista <strong>do</strong> investiga<strong>do</strong>r, para o esclarecimento <strong>do</strong> assunto em foco; facilidade para<br />
se encontrar com as pessoas; tempo <strong>do</strong>s indivíduos para as entrevistas etc.” (TRIVIÑOS,<br />
1987, p.132).<br />
A tônica se coloca na variedade de explicações, em entender e explicar os fenômenos,<br />
no detalhamento da multiplicidade e especificidades de cada contexto que o faz singular,<br />
único. Cada fenômeno em seu contexto está envolto em uma complexidade relacional, em<br />
uma teia imensa de interconexões, que se pretende desvendar, para explicar e para<br />
transformar o real. As informações iniciais são buscadas em fontes que tenham explicações<br />
sobre o estu<strong>do</strong> em questão, de maneira que na continuidade se complemente o<br />
conhecimento anterior. Em função dessas características não é necessário um rigor no<br />
tratamento estatístico <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s e sim a procura daquilo que possa dar senti<strong>do</strong> aos da<strong>do</strong>s.<br />
Segun<strong>do</strong> MARTINELLI:<br />
"Como não estamos procuran<strong>do</strong> medidas estatísticas, mas sim tratan<strong>do</strong><br />
de nos aproximar de significa<strong>do</strong>s, de vivências, não trabalhamos com<br />
amostras aleatórias, ao contrário, temos a possibilidade de compor<br />
intencionalmente o grupo de sujeitos com os quais vamos realizar nossa<br />
pesquisa" (1994 p.15).<br />
Conforme a orientação <strong>do</strong>s autores acima referi<strong>do</strong>s foi possível compor para esta<br />
pesquisa uma amostra intencional formada por: profissionais das diversas unidades da<br />
FADERS, gestores da política pública para pessoas porta<strong>do</strong>ra de deficiência e alta<br />
habilidades e por pessoas porta<strong>do</strong>ras de deficiência (nas diferentes áreas). As questões<br />
nortea<strong>do</strong>ras para o estu<strong>do</strong> e que deram origem aos processos de pesquisa e a escolha <strong>do</strong>s<br />
instrumentos, são as seguintes: Como os conhecimentos específicos, <strong>do</strong>s profissionais