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A DIVERSIDADE DA CONDIÇÃO HUMANA - Faders - Governo do ...

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Nesta ótica talvez seja possível compreender, conforme SACKS, que: uma criança<br />

porta<strong>do</strong>ra de alguma deficiência se desenvolve como qualquer outra criança, por outro<br />

percurso, de outra maneira, por outros meios. Para o pedagogo é importante estar ciente da<br />

singularidade desse caminho (1995 p.17). A padronização de conceitos, de méto<strong>do</strong>s de ação<br />

não mais responde às diversas e diferenciadas necessidades <strong>do</strong>s sujeitos desta sociedade.<br />

Inverter essa lógica levará a encontrar senti<strong>do</strong> na convivência com singularidades<br />

diferenciadas entre os indivíduos. Deveria ser construí<strong>do</strong> um lugar, no qual, a expectativa<br />

sobre a vida social possa ser o encontro das singularidades individuais muito mais <strong>do</strong> que<br />

de uma igualidade entre os sujeitos.<br />

4.3 ACESSO A UMA OUTRA CULTURA<br />

Uma vez mais se pode aproveitar a arte ou um expoente dessa para tematizar sobre a<br />

questão da diversidade e as relações sociais. A referência que se vai utilizar para iluminar<br />

essa análise será a figura de CHARLIE CHAPLIN, no que diz respeito a um aspecto de sua<br />

vida. Trata-se de um ator inglês, considera<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s mestres da comédia cinematográfica.<br />

O governo britânico pretendia homenagear no ano 1956 13 esse artista pela genialidade de<br />

sua arte. Entretanto, a condecoração foi suspensa por sugestão <strong>do</strong> corpo diplomático<br />

britânico, que na época considerou perigoso ofender a opinião pública americana.<br />

O governo americano, através de uma investigação da Comissão parlamentar "Un-<br />

American" apontou CHAPLIN como "defensor notório de causas esquerdistas" e<br />

comunista, em 1952. Na época este ator inglês ao sair <strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s foi proibi<strong>do</strong> de<br />

voltar e se estabeleceu na Suíça. "Um Chaplin frágil e em cadeira de rodas recebeu a<br />

distinção real de cavaleiro da Rainha Elizabeth mais de duas décadas depois, em 1975, 18<br />

meses antes de morrer" (exclusivo/noticias/ terra/ online/2002/07/21; p.1).

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