13.07.2015 Views

A Responsabilidade Civil Objetiva e Subjetiva do Estado - Emerj

A Responsabilidade Civil Objetiva e Subjetiva do Estado - Emerj

A Responsabilidade Civil Objetiva e Subjetiva do Estado - Emerj

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ganização social, que foi mais desenvolvida na Constituição de 1988. Aospoucos, os civilistas começaram a aban<strong>do</strong>nar a visão de sistema em que oCódigo <strong>Civil</strong> constituía a norma de primeira grandeza para o direito priva<strong>do</strong>e a Constituição, a norma de primeira grandeza para o Direito Público.Percebe-se então que o Direito Priva<strong>do</strong> deve ser interpreta<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong>com as vertentes estabelecidas na Constituição Federal. Infere-se entãoque a Constituição Federal não representa uma carta política, mas o arcabouçojurídico que serve de diretriz <strong>do</strong>gmática para os to<strong>do</strong>s os ramos <strong>do</strong>Direito. Nesse senti<strong>do</strong>, para Luís Roberto BarrosoUma das grandes mudanças de paradigma ocorridas ao longo<strong>do</strong> século XX foi a atribuição à norma constitucional <strong>do</strong>status de norma jurídica. Superou-se, assim, o modelo quevigorou na Europa até mea<strong>do</strong>s <strong>do</strong> século passa<strong>do</strong>, no qual aConstituição era vista como um <strong>do</strong>cumento essencialmentepolítico, um convite à atuação <strong>do</strong>s Poderes Públicos. 10El neoconstitucionalismo, entendi<strong>do</strong> como el término o conceptoque explica un fenómeno relativamente reciente dentrodel Esta<strong>do</strong> constitucional contemporáneo, parece contarcada día con más segui<strong>do</strong>res, sobre to<strong>do</strong> en el ámbito de lacultura jurídica iatliana y española, así como en diversos paísesde América Latina (particularmente en los grandes focosculturales de Argentina, Brasil, Colombia y México). Con to<strong>do</strong>,se trata de un fenómeno escasamente estudia<strong>do</strong>, cuya cabalcomprensión seguramente llevará todavía algunos años. 11La fuerza normativa de la Constitución trae como ineludibleconsequencia que no existan normas que estén al margen delcontrol de constitucionald. El fecho de que “que to<strong>do</strong> sea constitucionalmenteverificable no implica que to<strong>do</strong> sea inconstitucional”,sino que el controlde constitucionalidad obliga aque los demás poderes, aun en el ejercicio de atribuicionespropias consignadas por una Constitución, deban resguardarla razonabilidad y la proporcionalidad cuan<strong>do</strong> producen lasrespectivas normas. 1210 BARROSO, Luís Roberto. "Neoconstitucionalismo e Constitucionalização <strong>do</strong> Direito: o triunfo tardio <strong>do</strong> DireitoConstitucional no Brasil". In: Revista Eletrônica sobre a Reforma <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, nº 9, Salva<strong>do</strong>r, março-abril-maio de2007, p. 2.11 CARBONELL, Miguel. "El neoconstitucionalismo: significa<strong>do</strong> y niveles de análisis". In: CARBONELL, Miguel eJARAMILLO, Leonar<strong>do</strong> García (organiza<strong>do</strong>res) El canon neoconstitucional. Madri: Trotta, 2010, p. 153.12 DOMINGUEZ, Andres Gil. Escritos sobre Neoconstitucionalismo.Buenos Aires: Ediar, 2009, p. 125-126.R. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 14, n. 55, p. 165-178, jul.-set. 2011 171

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!