13.07.2015 Views

A Responsabilidade Civil Objetiva e Subjetiva do Estado - Emerj

A Responsabilidade Civil Objetiva e Subjetiva do Estado - Emerj

A Responsabilidade Civil Objetiva e Subjetiva do Estado - Emerj

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Contrato de Leasing deVeículos: Verdades eMentiras sobre o ValorResidual Garanti<strong>do</strong> (VRG)Paulo Gustavo Rebello HortaDesembarga<strong>do</strong>r (aposenta<strong>do</strong>) <strong>do</strong> TJRJ. Consultor de Chalfin,Goldberg e Vainboim Advoga<strong>do</strong>s Associa<strong>do</strong>s.Paulo MaximilianMestre em Direito. Professor da EMERJ. Sócio de Chalfin,Goldberg e Vainboim Advoga<strong>do</strong>s Associa<strong>do</strong>s.INTRODUÇÃOO leasing 1 , como se perceberá <strong>do</strong>ravante, aperfeiçoa-se através deum mix de contratos 2 , motivo pelo qual suscita enormes controvérsias tantono campo prático, quanto no teórico. Passan<strong>do</strong> de forma rápida por questõeshistóricas e conceituais, o presente artigo tem como foco analisar as polêmicasquestões referentes ao Valor Residual Garanti<strong>do</strong>, apresentan<strong>do</strong> odebate e as posições <strong>do</strong>utrinárias e jurisprudenciais sobre cada assunto.1. HISTÓRICOEmbora haja divergências <strong>do</strong>utrinárias sobre a criação <strong>do</strong> contratode leasing 3 , fato é que o mesmo se proliferou a partir <strong>do</strong> famoso Lend1 “Leasing, <strong>do</strong> inglês norte-americano, é composto <strong>do</strong> sufixo ing, que exprime ação verbal, e <strong>do</strong> verbo to lease,traduzi<strong>do</strong> como ato de alugar ou arrendar. O loca<strong>do</strong>r é o lessor, e o locatário o lessee. No Brasil, chama<strong>do</strong> de arrendamentomercantil, as partes são o arrendante, ou arrenda<strong>do</strong>r, e o arrendatário. Numa tentativa de aportuguesar,Bulgarelli sugere lísingue. Em termos de tradução, sugiro lísin, com to<strong>do</strong> o respeito ao mestre. Mas parece quedevemos ficar mesmo é com o original leasing ‐, inclusive em termos de marketing. (MARIANI, Irineu. "Leasingem Tópicos", Revista da AJURIS, v. 26, n. 79, p. 125-147, set. 2000). No presente texto, a denominação leasing foia<strong>do</strong>tada como correta.2 FÁBIO KONDER COMPARATO. "Contrato de Leasing", RT, n. 389, p. 10, 1968.3 ARNOLDO WALD, em interessantíssimo artigo denomina<strong>do</strong> “Histórico e desenvolvimento <strong>do</strong> leasing” (Revista Forense,v. 250, ano 71, 1975, p. 14-26) aponta que, para os autores que consideram o referi<strong>do</strong> contrato como formapeculiar de locação, a origem <strong>do</strong> instituto remonta à antiguidade. Outros, como por exemplo IVO TEIXEIRA GICOJÚNIOR ("Elementos <strong>do</strong> Contrato de Arrendamento Mercantil e a Propriedade <strong>do</strong> Arrendatário", texto colhi<strong>do</strong> da internet<strong>do</strong> site Jus Navigandi (www1.jus.com.br/<strong>do</strong>utrina/texto.aspid=627)), afirmam que tais posições estão equivocadas,pois o leasing teria surgi<strong>do</strong> recentemente como forma de equacionar o problema de algumas empresas queR. EMERJ, Rio de Janeiro, v. 14, n. 55, p. 215-239, jul.-set. 2011 215

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!