Critica-Textual-do-Novo-Testamento
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PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTOS TEXTUAIS • 169<br />
leituras divergentes são assinaladas com um número eleva<strong>do</strong>, o qual<br />
é repeti<strong>do</strong> no aparato na forma de uma nota de rodapé, vin<strong>do</strong> a seguir<br />
as referências críticas.<br />
Em primeiro lugar, aparece o grau de certeza, na opinião <strong>do</strong>s<br />
editores, da leitura a<strong>do</strong>tada no texto, cuja representação é feita<br />
mediante as letras maiúsculas A, B, C e D dentro de chaves { }.<br />
Então é repetida a leitura que está no texto, seguida de seus<br />
testemunhos, que sempre aparecem na seguinte ordem: mss. gregos<br />
(papiros, unciais, minúsculos e lecionários), versões (começan<strong>do</strong> pelas<br />
latinas e vin<strong>do</strong> a seguir as siríacas, as coptas e as demais) e, por fim,<br />
os Pais da Igreja. Duas barras inclinadas // são então usadas para<br />
introduzir a primeira leitura divergente e suas respectivas evidências<br />
textuais, o mesmo acontecen<strong>do</strong> com as demais, se houver. Por sinal,<br />
o número de variantes discutidas é sensivelmente menor que no<br />
Nestle-Aland, pois só inclui as variantes que poderiam afetar a<br />
tradução.<br />
O princípio <strong>do</strong>minante nessa edição é o da clareza, e isso tanto na<br />
organização <strong>do</strong> aparato como também na própria citação <strong>do</strong>s<br />
testemunhos. O nome <strong>do</strong>s Pais da Igreja, por exemplo, nunca é<br />
abrevia<strong>do</strong>, como acontece no Nestle-Aland, e o Diatessaron sempre é<br />
cita<strong>do</strong> segui<strong>do</strong> de uma letra elevada para indicar precisamente qual de<br />
suas várias tradições está sen<strong>do</strong> citada (isso no caso de haver diferença<br />
entre elas): o a refere-se à tradição arábica; p, à persa; f (de “Fulda”),<br />
à latina; s (de “Stuttgart”), à velho-alemã; ', à toscana;v, à veneziana;<br />
à italiana (quan<strong>do</strong> ‘ e v concordam); 1 (de “Liege”), à velhoholandesa;e<br />
arme e syr, respectivamente, às citações armênias e siríacas<br />
<strong>do</strong>s comentários de Efraim .39 Há também as citações da Antiga<br />
Latina, onde o aparato faz questão de arrolar to<strong>do</strong>s os principais mss.<br />
em apoio de cada uma das variantes, mesmo que haja apenas duas. A<br />
propósito, essa versão é designada como it (de “ítala”), vin<strong>do</strong> a<br />
seguir, em letras elevadas, a identificação <strong>do</strong>s mss. As tradições<br />
siríacas e coptas também são identificadas mediante letras elevadas,<br />
39 A l a n d & A l a n d , op. cit., p. 227, declaram que a utilidade de referências tão<br />
detalhadas é questionável (especialmente para tradutores), de maneira que a quarta<br />
edição <strong>do</strong> The Greek New Testament eliminará todas as tradições secundárias, à<br />
exceção de ‘ arme ' syr.