Critica-Textual-do-Novo-Testamento
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FONTES DOCUMENTAIS • 61<br />
s y f (Siríaca Curetoniana). O outro ms., também <strong>do</strong> século IV, mas<br />
escrito com letra bela e clara, foi descoberto por William Cureton em<br />
1842, no Mosteiro de Santa Maria, no deserto de Nitria, a oeste <strong>do</strong><br />
Cairo. Encontra-se agora no Museu Britânico.<br />
s y f (Siríaca Peshita). Também conhecida como Vulgata Siríaca, foi<br />
preparada no início <strong>do</strong> século v e consiste provavelmente numa<br />
recensão da Antiga Siríaca. É conhecida hoje mediante mais de 350<br />
mss., muitos <strong>do</strong>s quais tão antigos que remontam ao próprio século v<br />
ou início <strong>do</strong> VI. Contém to<strong>do</strong> o NT, exceto 2 Pedro, 2 e 3 João, Judas<br />
e Apocalipse, que não eram reconheci<strong>do</strong>s como canônicos pela Igreja<br />
Síria.<br />
s y f “1(Siríaca Palestinense). Preparada para os cristãos <strong>do</strong> norte da<br />
Palestina que falavam o aramaico, sua data é muito disputada: em<br />
geral, aceita-se o século v. Seus <strong>do</strong>cumentos mais importantes são três<br />
lecionários <strong>do</strong>s evangelhos <strong>do</strong>s séculos XI e XII, além de fragmentos em<br />
texto contínuo de Atos e das epístolas paulinas.<br />
syfh (Siríaca Filoxeniana). Preparada nos anos 507 e 508 pelo<br />
prela<strong>do</strong> auxiliar Policarpo, a pedi<strong>do</strong> de Filoxeno, bispo de Mabug,<br />
compreende os livros que haviam si<strong>do</strong> omiti<strong>do</strong>s na Peshita. São<br />
conheci<strong>do</strong>s apenas <strong>do</strong>is m ss.: um conten<strong>do</strong> 2 Pedro, 2 e 3 João e Judas,<br />
e outro conten<strong>do</strong> o Apocalipse.<br />
syf (Siríaca Heracleana). Conhecida mediante uns 50 mss. que<br />
datam a partir <strong>do</strong> século vm, foi preparada no ano 616 por Tomás de<br />
Heracléia, num mosteiro antoniano em Alexandria, após haver si<strong>do</strong><br />
deposto de seu episcopa<strong>do</strong> e expulso de Magub pelo Impera<strong>do</strong>r<br />
Maurício. Ao final de diversos mss., porém, um colofao dividiu a<br />
opinião crítica, ao ligar o trabalho de Tomás ao de Filoxeno, um século<br />
antes, de maneira que a questão é saber se ele se contentou em<br />
comparar o texto filoxeniano com alguns mss. gregos, demarcan<strong>do</strong> o<br />
resulta<strong>do</strong> na forma de sinais e notas marginais, ou se chegou mesmo a<br />
alterar o texto, elaboran<strong>do</strong> uma verdadeira revisão. Em favor da<br />
segunda posição está o fato de que a tradição síria designa os mss.<br />
como heracleanos, e não como filoxenianos. Não obstante, “o