Critica-Textual-do-Novo-Testamento
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170 • CRÍTICA TEXTUAL DO NOVO TESTAMENTO<br />
seguin<strong>do</strong>-se respectivamente às abreviaturas syr e cop.<br />
Destaque deve ser da<strong>do</strong> à citação <strong>do</strong>s lecionários. Embora o<br />
número <strong>do</strong>s que são cita<strong>do</strong>s à partir de colações originais seja menor<br />
em relação àqueles já menciona<strong>do</strong>s em edições anteriores,'“o The<br />
Greek New Testament leva grande vantagem sobre as outras edições<br />
quanto ao número total de lecionários menciona<strong>do</strong>s; mesmo o Nestle-<br />
Aland não cita mais que cinco desses mss. As seguintes referências<br />
são as mais usadas: Lect, que se refere à leitura da maioria <strong>do</strong>s<br />
lecionários no Sinaxário (o chama<strong>do</strong> “ano móvel” , que começa com<br />
a Páscoa da Ressurreição) e no Menológio (o chama<strong>do</strong> “ano fixo” ,<br />
que começa em 1.° de setembro), quan<strong>do</strong> os <strong>do</strong>is concordam; Lecf',<br />
que se refere à leitura da maioria <strong>do</strong>s lecionários no Menológio,<br />
quan<strong>do</strong> ocorre somente aí ou quan<strong>do</strong> essa difere da leitura <strong>do</strong><br />
Sinaxário; /', /2, etc., quan<strong>do</strong> um lecionário específico está sen<strong>do</strong><br />
cita<strong>do</strong>, cuja leitura difere da maioria das formas nas passagens <strong>do</strong><br />
Sinaxário; / ‘5 / 10 m, etc., quan<strong>do</strong> um lecionário individual em seu<br />
Menológio difere da maioria <strong>do</strong>s outros lecionários.<br />
Também é importante mencionar as principais diferenças entre as<br />
abreviaturas usadas nas duas edições. O Nestle-Aland usa não somente<br />
vid (videtur), como faz o The Greek New Testament (embora em<br />
itálico), mas também v (vide). O uso de v.r. (de variant reading) no<br />
The Greek New Testament e v.l. (varia lectió) no Nestle-Aland para<br />
“leitura variante” reflete apenas o uso <strong>do</strong> inglês e <strong>do</strong> latim<br />
respectivamente como língua editorial e não requer nenhuma<br />
explicação. Da mesma forma, supp, no The Greek New Testament, e<br />
s ou suppl, no Nestle-Aland, são facilmente reconheci<strong>do</strong>s como<br />
abreviaturas de supplement (um) e indicam uma adição posterior a um<br />
ms., cuja autoridade não pode ser comparada à <strong>do</strong> texto original.<br />
Ambas as edições fazem uso idêntico das abreviaturas 1x1 e commjunto<br />
ao nome de Pais da Igreja: ao citar comentários patrísticos, pode<br />
haver uma diferença considerável entre a leitura encontrada no texto<br />
que precede o comentário (no qual as passagens de conexão poderiam<br />
ter si<strong>do</strong> facilmente substituídas por um escriba posterior a partir de<br />
outro ms.) e a leitura <strong>do</strong> comentário propriamente dito, ao citar frases<br />
40 Veja A la n d et. al., p. x x v iii-x x x i.