07.10.2016 Views

O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Frederico da Saxônia manteve uma estudada reserva, escondendo cuidadosamente seus<br />

verdadeiros sentimentos, para com o reformador, ao passo que o guardava com incansável vigilância,<br />

observando todos os seus movimentos e todos os de seus inimigos. Mas, muitos havia que não faziam<br />

tentativa para ocultar sua simpatia <strong>por</strong> Lutero. Ele era visitado <strong>por</strong> príncipes, condes, barões e outras<br />

pessoas de distinção, tanto leigas como eclesiásticas. “A salinha do doutor”, escreveu Spalatin, “não<br />

podia conter todos os visitantes que se apresentavam.” — Martyn. O povo contemplava-o como se<br />

fosse mais que humano. Mesmo os que não tinham fé em suas doutrinas, não podiam deixar de admirar<br />

aquela altiva integridade que o levou a afrontar a morte de preferência a violar a consciência.<br />

Fizeram-se ardentes esforços a fim de obter o consentimento de Lutero para uma transigência<br />

com Roma. Nobres e príncipes lembraram-lhe que, se persistisse em colocar seu próprio juízo contra<br />

o da igreja e dos concílios, seria logo banido do império e não teria então defesa. A este apelo Lutero<br />

respondeu:“O evangelho de Cristo não pode ser pregado sem dano. ... Por que, pois, deveria o temor<br />

ou apreensão do perigo separar-me do Senhor, e da divina Palavra, que, unicamente, é a verdade? Não!<br />

entregaria antes meu corpo, meu sangue e minha vida.” — D’Aubigné.<br />

De novo insistiu-se com ele para que se submetesse ao juízo do imperador, e então nada<br />

precisaria temer. “Consinto”, disse ele em resposta, “de todo o meu coração, em que o imperador, os<br />

príncipes e mesmo o mais obscuro cristão, examinem e julguem os meus livros; mas, sob uma<br />

condição: que tomem a Palavra de Deus como norma. Os homens nada têm a fazer senão obedecerlhe.<br />

Não façais violência à minha consciência, que está ligada e encadeada às Escrituras Sagradas.” —<br />

D’Aubigné.<br />

A um outro apelo disse ele: “Consinto em renunciar ao salvoconduto. Coloco minha pessoa e<br />

minha vida nas mãos do imperador, mas a Palavra de Deus — nunca!” — D’Aubigné. Declarou estar<br />

disposto a submeter-se à decisão de um concílio geral, mas unicamente sob a condição de que se<br />

exigisse do concílio decidir de acordo com as Escrituras. “No tocante à Palavra de Deus e à fé”,<br />

acrescentou ele, “todo cristão é juiz tão bom como pode ser o próprio papa, embora apoiado <strong>por</strong> um<br />

milhão de concílios.” — Martyn. Tanto amigos como adversários finalmente se convenceram de que<br />

afirmação seriam quaisquer outros esforços de reconciliação.<br />

Houvesse o reformador cedido num único ponto, e Satanás e suas hostes teriam ganho a vitória.<br />

Mas sua persistente firmeza foi o meio para a emancipação da igreja e o início de uma era nova e<br />

melhor. A influência deste único homem, que ousou pensar e agir <strong>por</strong> si mesmo em assuntos religiosos,<br />

deveria afetar a igreja e o mundo, não somente em seu próprio tempo mas em todas as gerações futuras.<br />

Sua firmeza e fidelidade fortaleceriam, até ao final do tempo, a todos os que passassem <strong>por</strong> experiência<br />

107

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!