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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

Capítulo 40 — O Livramento dos Justos<br />

Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos<br />

diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. Aproximando-se o tempo<br />

indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolverse-á dar em uma noite<br />

um golpe decisivo, que faça silenciar <strong>por</strong> completo a voz de dissentimento e reprovação. O povo de<br />

Deus — alguns nas celas das prisões, outros escondidos nos retiros solitários das florestas e montanhas<br />

pleiteia ainda a proteção divina, enquanto <strong>por</strong> toda parte grupos de homens armados, instigados pelas<br />

hostes de anjos maus, se estão preparando para a obra de morte. É então, na hora de maior aperto, que<br />

o Deus de Israel intervirá para o livramento de Seus escolhidos. Diz o Senhor: “Um cântico haverá<br />

entre vós, como na noite em que se celebra uma festa; e alegria de coração, como daquele que sai<br />

tocando pífano, para vir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel. E o Senhor fará ouvir a glória da Sua<br />

voz, e fará ver o abaixamento do Seu braço, com indignação de ira, e a labareda do Seu fogo<br />

consumidor, e raios e dilúvio e pedras de saraiva.” Isaías 30:29, 30.<br />

Com brados de triunfo, zombaria e imprecação, multidões de homens maus estão prestes a cair<br />

sobre a presa, quando, eis, um denso negror, mais intenso do que as trevas da noite, cai sobre a Terra.<br />

Então o arco-íris, resplandecendo com a glória do trono de Deus, atravessa os céus, e parece cercar<br />

cada um dos grupos em oração. As multidões iradas subitamente se detêm. Silenciam seus gritos de<br />

zombaria. É esquecido o objeto de sua ira sanguinária. Com terríveis pressentimentos contemplam o<br />

símbolo da aliança de Deus, anelando pôr-se ao amparo de seu fulgor insuperável.<br />

É ouvida pelo povo de Deus uma voz clara e melodiosa, dizendo: “Olhai para cima”; e,<br />

levantando os olhos para o céu, contemplam o arco da promessa. As nuvens negras, ameaçadoras, que<br />

cobriam o firmamento se fendem e, como Estêvão, olham fixamente para o céu, e vêem a glória de<br />

Deus, e o Filho do homem sentado sobre o Seu trono. Divisam em Sua forma divina os sinais de Sua<br />

humilhação; e de Seus lábios ouvem o pedido, apresentado ante Seu Pai e os santos anjos: “Aqueles<br />

que Me deste quero que, onde Eu estiver, também eles estejam comigo.” João 17:24. Novamente se<br />

ouve uma voz, melodiosa e triunfante, dizendo: “Eles vêm! eles vêm! santos, inocentes e<br />

incontaminados. Guardaram a palavra da Minha paciência; andarão entre os anjos”; e os pálidos,<br />

trêmulos lábios dos que mantiveram firme a fé, proferem um brado de vitória.<br />

É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece<br />

resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios<br />

contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu<br />

livramento. Tudo na Natureza parece desviado de seu curso. As correntes de água deixam de fluir.<br />

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