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O Grande Conflito [Novo Edicao] por E. G. White

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

O Grande Conflito há de assumir proporções cada vez maiores até o seu final desenlace. Em todas as épocas a ira de mal esteve voltada contra a o bem. À medida que cada geração se aproxima da seu tempo de crise, o mal há de agir com redobrada energia - devotado a uma obra de repressão, destruição, corrupção, crueldade e engano. Contudo, toda vez, campeões bravos da direita tenham surgido que lutaram com força sobre-humana para a causa da verdade. E o conflito agudo e amargo desenvolvido nessa luta de longos séculos culminará no conflito final. É nesse tempo cheio de perigos no qual ele vai irromper uma intervenção poderoso e maravilhosa.

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O <strong>Grande</strong> <strong>Conflito</strong><br />

autoridade civil. Em represália, denunciaram-no como vil pretensioso. Parecia haver acarretado sobre<br />

si a inimizade tanto de príncipes como do povo.<br />

Os romanistas exultavam, esperando testemunhar a rápida queda da Reforma; e culpavam a<br />

Lutero até dos erros que ele tão zelosamente se esforçara <strong>por</strong> corrigir. A facção fanática, pretendendo<br />

falsamente haver sido tratada com grande injustiça, conseguiu ganhar as simpatias de um grupo<br />

numeroso de pessoas e, conforme se dá freqüentemente com os que tomam o lado do erro, vieram a<br />

ser considerados mártires. Assim, aqueles que estavam exercendo toda energia em oposição à<br />

Reforma, eram lamentados e louvados como vítimas de crueldade e opressão. Esta era obra de Satanás,<br />

movido pelo mesmo espírito de rebelião que manifestara primeiramente no Céu.<br />

Satanás está constantemente procurando enganar os homens e levá-los a chamar ao pecado<br />

justiça, e à justiça pecado. Quão bem-sucedido tem sido seu trabalho! Quantas vezes a censura e a<br />

exprobração são lançadas sobre os fiéis servos de Deus <strong>por</strong>que se mantêm destemidos em defesa da<br />

verdade! Os homens que não passam de agentes de Satanás, são louvados e lisonjeados, e mesmo<br />

considerados mártires, enquanto os que deveriam ser respeitados e apoiados pela sua fidelidade a Deus,<br />

são deixados sós, sob suspeita e desconfiança. A santidade falsificada, a santificação espúria, ainda<br />

está a fazer sua obra de engano. Sob várias formas exibe o mesmo espírito dos dias de Lutero,<br />

desviando das Escrituras os espíritos, e levando os homens a seguir seus próprios sentimentos e<br />

impressões, em vez de prestar obediência à lei de Deus. Este é um dos expedientes mais bem-sucedidos<br />

de Satanás, para lançar opróbrio sobre a pureza e a verdade.<br />

Corajosamente Lutero defendeu o evangelho dos ataques que vinham de todos os lados. A<br />

Palavra de Deus se demonstrou uma arma poderosa em todo conflito. Com essa Palavra guerreou<br />

contra a usurpada autoridade do papa e a filosofia racionalista dos escolásticos, enquanto se mantinha<br />

firme como uma rocha contra o fanatismo que procurava aliar-se à Reforma. Cada um desses elementos<br />

oponentes estava, a seu modo, pondo de parte as Escrituras Sagradas e exaltando a sabedoria humana<br />

como a fonte da verdade e conhecimento religioso. O racionalismo deifica a razão e dela faz o critério<br />

para a religião. O romanismo, pretendendo para seu soberano pontífice uma inspiração que descende<br />

ininterruptamente dos apóstolos, e que é imutável em todos os tempos, dá ampla o<strong>por</strong>tunidade para<br />

que toda espécie de extravagâncias e corrupção se ocultem sob a santidade da comissão apostólica. A<br />

inspiração pretendida <strong>por</strong> Münzer e seus companheiros, não procedia de uma fonte mais elevada do<br />

que as divagações da imaginação, e sua influência era subversiva a toda autoridade humana ou divina.<br />

O verdadeiro cristianismo recebe a Palavra de Deus como o grande tesouro de verdade inspirada, e<br />

como a prova de toda inspiração.<br />

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